



















Certo dia um amigo meu mandou-me via e-mail a natural notícia de que outro seu amigo estava sofrendo das dores (de oratórios) do cotovelo. A casa tinha caído pro amigo dele. Tentei achar remédio pro mal-me-quer bem-me-quer do amigo do meu amigo, mas não sou douto no assunto. Via de regra, uns versos:
Se o físico Renato Braz sofre de amor
Se o músico Roberto Lima sofre de amor
Se o cantor de ópera, o operário
Pedro Ramúcio sofre fingindo de amor
Se o matemático Wagner Tiso sofre de amor
Se o empresário de moda Renato Russo sofria
De amor
Se o arquiteto Paulinho da Viola sofre de amor
Se o escritor Luís Inácio Lula da Silva sofre de amor
Se o autor de novelas Ronaldo Nazário sofre de amor
Se o economista Arrigo Barnabé sofre de amor
Se o astronauta Sivuca sofria de amor
Se o pastor luterano Roberto Mendes sofre de amor
Se o ecumênico budista Pelé sofre de amor
Se o pintor Marco Van Basten sofre de amor
Se o médico Carlos Drummond de Andrade sofria
De amor
Se o tenista Raimundo Fagner sofre de amor
Se o político (ops!) Gilberto Gil sofre de amor
Se o dançarino Faustão sofre muito de amor
Se o contador de anedotas Geraldo Vandré sofre
Calado de amor
Tudo está no seu lugar, graças a Deus
(Pedro Ramúcio)
uai, ramúcio... virei muso?
ResponderExcluirbelo poema!
abração do seu fã,
R.
Roberto,
ResponderExcluirO que me vem de ti é sempre inspiração.
Beijos no seu coração de poeta,
Ramúcio.
Gostei muito....
ResponderExcluirBj
Oi, Magnólia
ResponderExcluirE eu gostei muito que você tenha gostado, viu? Só espero que meus 'musos' gostem também. Por falar nisso, sua visita me enche de inspiração: aquela vontade de escrever que infla os pulmões de imaginação, sabe? Aquele desejo de voar com asas alheias, entende? Aliás, um dia eu cometi um poeminha assim:
INSPIRAÇÃO
O que fazer quando quero fazer
E não sei o que fazer?
Fazer uma canção...
Muitas flores-versos em sua poesia-jardim,
Pedro Ramúcio.
E mais um poeta surge das matas mineiras...e na fronteira com a Bahia, então, só podia ser bom mesmo!
ResponderExcluirBelo blog, belas palavras e uma visita mais que bem vinda.
Voltarei sempre.
bj
É muita gentileza sua comigo, moça. E nem sei se mereço, uai. Mas a poesia tem esse poder: unir distâncias! Lindo é o seu blog, estarei sempre aí.
ResponderExcluirVenha sempre que quiser, viu? Será primavera, então!
Encantado,
Ramúcio.
graças aos deuses - que um só é pouco!
ResponderExcluire viva as minas!
de amante
líria porto
pelas montanhas eu surfo
pelas campinas eu nado
pelo horizonte eu surto
pelas minas eu me afundo
pelas gerais eu me acabo
*
besos
Quando quiseres empresto-te as minhas asas..:)
ResponderExcluirUai, Líria
ResponderExcluirE pelo porto eu me perco...
*
Seu sobrenome me remete a Portugal, país onde sonha minh'alma, sem nunca ter poisado lá, uma cama boa e macia preparada por amigos que inda nem me sabem a caminho de além mar. Tenho saudades de Portugal, que de nenhum outro porto... como tinha saudades de sua presença aqui, já antes de sua vinda.
Volte sempre e perdoe essa pequena demora em lhe ouvir os versos sensíveis que me confiou. São diamantes finos que guardarei em lugar seguro, um velho coração apaixonado pelo belo.
Gracias, poeta
Ramúcio.
Magnólia,
ResponderExcluirAceito tuas asas, mas só prometo devolvê-las depois de percorrer universos vários do Reino das Palavras, em busca da infinita poesia que Drummond mapeou, embora possa surgir alguma pedra, no caso, nuvem, no meio do caminho.
E a oferta faz-se recíproca.
De asas abertas,
Ramúcio.
ah, menino, tuas palavras têm doce! bendigo o roberto lima que de algum modo te colocou na minha trilha!
ResponderExcluirnão fui a portugal - meus versos foram - publicaram lá meu primeiro livro - e tem outro a caminho...
besos
Roberto Lima? Tem esse dom: trançar almas. De menino eu sacava isso nele. Sorte nossa, então, né?
ResponderExcluirE doces são seus versos, Líria, ainda que às vezes servidos sem açúcar, mas, no fundo, sempre doces. Gosto do seu estilo, me lambuzo no seu mel e sal.
Grato sempre,
Ramúcio.