segunda-feira, 26 de setembro de 2011
CLARO ECLIPSE
Quem escreve sempre recebe uma encomenda aqui, outra acolá: olerê, olará. Há tempos me foi pedida uma letra de canção, dois anos mais ou menos. Ensaiei daqui, rabisquei de lá, e nada digno de nota, de notas. Por fim, saíram logo duas letrinhas: AQUELA LETRA e esta aqui, riscada logo após a primeira que emperrara por algum tempo:
Até amanhã eu te disse e já hoje
Este bendito dito dia
Em que eu te faria uma letra de canção
Com todo esmero e o requinte
De milionárias rimas ricas
Líricas à la Baleiro
Líricas à la Baleiro
E já que hoje é o amanhã de ontem
E será o ontem de amanhã
Pago minha dívida com outra promessa
Pois o mesmo sol que cessa à noite
Faz-se eclipse em meu refrão
De uns tempos pra cá
Não tenho sido lá um Chico César
Não tenho sido lá um Chico César
(Pedro Ramúcio)
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
SUASSUNA ETÉREO
Enfim um poeta que é contra a Morte, essencialmente a dele.
Paraíba, minha mãe
Pernambuco, meu pai
Taperoá, Taperoá
Onde hão de não me enterrar
__Uma estrela é pra costela do céu
(Dedicado a Caetano Veloso, a quem um dia assisti
lendo lindamente, na TV, o tercerto de Ariano:
"Por isso, não vou nunca envelhecer:
com meu Cantar, supero o Desespero,
sou contra a Morte e nunca hei de morrer.")
(Pedro Ramúcio)
Paraíba, minha mãe
Pernambuco, meu pai
Taperoá, Taperoá
Onde hão de não me enterrar
__Uma estrela é pra costela do céu
(Dedicado a Caetano Veloso, a quem um dia assisti
lendo lindamente, na TV, o tercerto de Ariano:
"Por isso, não vou nunca envelhecer:
com meu Cantar, supero o Desespero,
sou contra a Morte e nunca hei de morrer.")
(Pedro Ramúcio)
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