quarta-feira, 1 de junho de 2011

QUALQUER VALIOSA COISA

O que fazer
Quando quero fazer
E não sei o que fazer?
__ Fazer uma canção!

O que dizer
Quando quero dizer
E não sei o que dizer?
__ Dizer um poema!

Breve, leve.
Leve, longo.

E que lembre, de janeiro
A janeiro, a sangue e fogo,
Desesperadamente,
Qualquer valiosa coisa
Do poeta Pablo Neruda.

(Pedro Ramúcio)

28 comentários:

  1. Bem lembrado, Pedro... e à altura do Neruda!
    beijo,

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  2. O seu ócio é mesmo criativo, encantador.

    Grande beijo!

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  3. Ramúcio, meu querido amigo! que bela canção essa de hoje. Leve! Leve!
    Fico imaginando quando souberes o que dizer, se sem isso, já dizes com voz de anjo o cântico de qualquer valiosa coisa.
    Não há como não sentir saudade dos trens e dos uais.
    Bj grande, poeta

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  4. Tânia,
    Às vezes quem escreve tem uns engasgos, umas intermitências, e o papel - a tela - é invadida por oculta mão que colora alguém em nós, heteronimicamente...
    Comigo se dá assim vez em quando, em quandos...
    Prazer imenso te merecer aqui sempre, sempres...

    Abraço intermitente,
    Pedro Ramúcio.

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  5. Laríssima,
    O ócio às vezes é um bom negócio, moça sensível do Cerrado...
    Se não criativo, recreativo no mínimo, no máqssimo...
    Bom te receber aqui, ótimo...

    Abraço encantadíssimo,
    Pedro Ramúcio.

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  6. Ira,
    Uai, moça compositora de elogios em feitio de poesia, tudo que sei é que não posso viver sem rabiscar - nem que seja em pensamento - umas coisinhas e outras...
    Virou vício, e eu gozo e regozijo todo dia...
    Que bom ter sua companhia, um luxo, um elixir, um licor dos deuses; eu, se pudesse, queria toda vez...

    Abraço bêbedo,
    Ramúcio Pedro.

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  7. Momento inspirador onde o poema é parido, perdoe me a expressão.
    abraços

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  8. Sândrio,

    Por dizer de partos e partidas, uma vez pari assim:

    "Devo compor que ao compor parece que eu vou parir
    Devo servir que servir é vir a ser fã do afã do Capinam"

    É sempre uma honra merecer sua visita, poeta, sempre um momento inspirador...

    Abraço poético,
    Pedro Ramúcio.

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  9. fazer poesia
    que a vida suaviza

    abs, Pedro

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  10. se da mão a funda lança versos
    no mar de ourives qual náufrago
    te saúdo com voz alta: Pedro e Pablo,


    abraço poeta de folhagem intensa

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  11. Pizano,
    Verbo que te quero rimas...
    Sempre uma alegria receber sua visita, poeta do Vale do Aço, nenhum por cento de aço nas almas...

    Abraço de nuvem,
    Pedro Ramúcio.

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  12. Assis,
    Eu que tô engasgado na memória, na parede da memória, com um verso seu que eu li dia desses:

    "A calma clama a invenção da chama", e deu-se o nascimento do mundo, deu-se Deus...

    Abraço retado,
    Pedro fã do afã de Pablo.

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  13. Pedro,

    Neruda se levanta na cor de teus versos, lembradíssimo de cantar com a emoção que é peculiar a ti e a ele.

    Um abraço, do devoto de ambos!

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  14. Pedro,

    Estava com saudade desses seus belos posts!

    Dizer um poema.

    Ahhh, isso é o que você mais diz!

    Neruda aplaude!
    E eu também!

    Um beijo meu querido!

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  15. Nanini,
    Cê sempre gentil comigo, eu apenas um mero rabiscador de quimeras, eu que cismo - sem qualquer sismo - de homenagear (sic, siq, sicq) uns inventores de 'qualquer valiosa coisa' - Neruda, um deles - que me são altos à alma...

    Procê, que me é alto à alma: meu abraço mineiro.

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  16. Sil,
    Tanta gentileza nem sei se mereço, mas careço e quero sempre, moça simpática de Itanhaém...
    Não tenho palavras que bastem para te agradecer pela visita, receba meu obrigado repleto de muito, muitíssimo obrigado...
    E o que a poesia aproxima, nada pode afastar; por isso sei que nos veremos amiúde, aqui e acolá...

    Abraço deste fã do afã de Neruda,
    Pedro Ramúcio.

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  17. afiadíssimo!!! o neruda ia era querer ter escrito o poema que fizeste! eu te prefiro!
    besos

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  18. Pedrim, gosto de te ler... Ainda que não sobre muito tempo pra dizer, hoje eu disse, escrito...rsrs

    Deixo um beijo procê!

    Ainda tô cearence... ;-)

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  19. Líria-líria,
    Feito Adélia gostará de ler teu 'Santa Pueta'? Nisso aposto todos os meus versos...
    Quanto ao meu poema até Neruda, fica o poema-dito pelo poema-não-dito e eu me dou por satisfeito co'as leituras carinhosas que tenho merecido aqui, que nem sei se mereço. Sou café pequeno, minha grande amiga dos velsons mágicos que adoro sorver vez em sempre, mode alumiar as 'vista'...

    Abraço deste fã do teu afã,
    Darrama.

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  20. Amiguinha meiga minha,
    O tempo tá pouco pras bandas de cá também, moça que ficou cearense, mas vez em quando sobra uns minutinhos sagrados pra trocar umas figurinhas com gente bacana feito ocê, uai...
    Fico sempre 'besta' quando cê vem me visitar, é bom que nem curau no frio...
    Brigado pelo carinho que aquece também, tão bem...

    Abraço de lã (de fã),
    Pedrim.

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  21. te li e me lembrei de qualquer música, de pessoa, que raimundão gravou.

    ô, distorce esse bigode pro meu lado. ja tenho tristezas que me bastem. ce sabe que eu te amo de montes... abre essa cara, da rama!

    beijao,

    r.

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  22. Rapaz, donde é que cê tirou que tô torcendo o nariz procê? Jamais! A admiração que te tenho só faz crescer e aumentar, e isso desde eu menino, mano...
    Mas, saudade de prosiar com você sempre bate, cê que fez morada em meu peito, poeta: cronista que escreve com as tintas de Rubem Braga e Renoir...
    Sim, lembro-me (que bom que te fiz lembrar) de "Qualquer Música", do Pessoa - que acaba de completar 123, 13 de junho último -, musicada por Ferreirinha (leia-se hoje Francisco Casaverde) e gravada por Fagner belissimamente. E lembrar qualquer valiosa coisa de Fagner, Neruda, Drummond, Pessoa, Alceu, RM, Tadeu, Paulim, Celso Adolfo, et letteras e tais, me faz lembrar você, de você, e o dia fica azul...
    Tô te respondendo hoje, domingo, porque estou sem internet em casa e durante a semana o trabalho ( eu vendo zapatos!!!) tá sendo mais que quero e careço, e o tempo tá escasso pra postar, visitar e responder comentários de amigos valiosos feito você, por quem meu apreço não tem preço, salve!

    Feliz demais por te merecer aqui,
    Da rama, dos zapatos.

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  23. Fazer uma canção, dizer um poema e poetar para Neruda, tudo isso você faz com mestria, Pedro.
    Minha reverência, poeta.

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  24. Paulo,
    É sempre honraria maior merecer você aqui no Canto Geral, meu quintal de quimeras, meu jardim de lembranças p'esses inventores de tanta valiosa coisa que tenho tentado homenagear: nenhum gol-contra (de que fui craque na adolescência, 7 só num campeonato, rs; eu milpe toda vida, uma espécie de antiartilheiro do bem) e nenhuma reclamação ainda...
    Fico imensamente feliz com suas visitas, elas que deixam tudo aqui mais rico e iluminado...

    Abraço deste pobre amador,
    Pedro Ramúcio Pedroh.

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  25. Que fazer, não é mesmo, Pedro, quando Neruda nos abraça com a a sua imensidão tão aconchegante de mar...
    Que dizer, quando ele consegue traduzir tanta paixão em palavras que mesmo não sendo Matilde meu peito consegue abrasar...

    Beijinhos, querido...

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  26. Pólen,
    Salve Neruda! Salve Matilde!
    Salve-nos a poesia, só a poesia nos pode salvar!

    Abraço abrasado de rimas,
    Pedro Poeta (sic).

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  27. Pedro!!!!!

    Adorei a tua delicada chegada lá no "Do lado de cá", que surpresa bacana! Que bom a gte se encontrar, tenho certeza de que será uma troca mto legal...já estou passeando por aqui e aterissei neste lindo poema...Neruda é o máximo, né? E os teus versos tbém!

    Beijão carinhoso,
    Dani

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  28. Dani,
    Peguei um atalho no "mil e um" do Assis e fiquei muito feliz em te descobrir, moça sensível e superbacana de Satolep...
    E dar com as coisas do Pessoa, que ressoa uma religião tão boa em mim, musicado lindamente pelo Vítor Ramil, do lado de lá do seu plano de voo e pouso, me cativou à primeira lida...
    Que bom que cê gostou do Neruda que semeei neste pequenino jardim de lembranças que só posso cultivar a várias mãos amigas, que ótimo merecer sua presença aqui...
    Volte sempre que tiver vontade, será sempre uma alegria imensa. Aterrissarei sempre do lado de lá também...

    Abraço carinhoso destas Minas de Drummond,
    Pedro Ramúcio.

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