domingo, 18 de julho de 2010

METÁFORAS DESAFORADAS

Olá, pessoal da pesada e da minha mais prezada apreciação. Estive - tive que estar - ausente do blogue por alguns intermináveis dias: uma cirurgia urgente que eu deveria ter realizado há uns dez anos, mas só no último 30 de junho criei asa e coragem para enfrentar o fio da navalha. Oxalá, correu tudo bem. Agora, minhas hemorreimas não são mais desculpas esfarrapadas (pimenta no dos outros é refresco, né!) para eu não trabalhar - ah! como dói -, não postar minhas 'maus' trançadas rimas, não viajar pela aí em busca de tertúlias fulgurantes, não ir mais vezes a Santo Amaro da Purificação - Vila do meu Feitiço -, não cumprir alguns compromissos tão simples e corriqueiros, nem outros pequenos poréns para além da minha mínima capacidade de persuasão poética...
Dos primeiros dias de recuperação, os mais 'inspira-dores', ofereço-lhes estes versos trazidos ao lume num dos momentos de grande gozo em que eu pude, literalmente, ver, ouvir e tocar estrelas na íntima Via Láctea que se tornou o banheiro por ocasião das minhas mais profundas meditações, se é que me entendem (rs)...

A dor é um orgasmo que não suportamos,
Espasmo da alma obtendo abster-se do corpo.
O prazer é um grito de quem está morto.
Morte? A melhor moradia que habitamos!

Alegria, alguma ilha ao Sul donde estamos.
Loucura seria achar a bússola e o barco
E volver a travessia fatal de um parto...
Porto seguro é a nuvem de que despencamos.

Pecado é o fruto maduro que não ofertamos!
Epicuro vertendo suas vestes aos céus,
Felicidade é a cidade dos tabaréus!

Aos sábios lhes baste a arte de serem bons!
Aos tolos lhes dêem outra tábua de dons!
Enquanto isso reinamos, remamos, teimamos...

(Dedicado a Frida Kahlo, quadros e esquadros em que me banho:
lagos lá em Nina Rizzi ou Adriana Calcanhoto)

(Pedro Ramúcio)

60 comentários:

  1. Pedro, seja de onde for que tenhas visto as estrelas, elas certamente não foram menos inspiradoras...rs

    adorei sobretudo essa frase: "A dor é um orgasmo que não suportamos"

    confesso que ontem ainda olhei teu blog sem atualizar e pensei: "onde será que anda esse moço? espero que estaja bem." Ainda bem que estás. Te desejo uma ótima recuperação...rs

    um abraço enorme

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  2. lembraste-me dores do oratório com a tua saga, mas o teu pronto restabelecimento e já com versos, denota que a existência urge. Enquanto isso, como bem dizes, reinamos, remamos, teimamos...


    abraço de grande saudade,

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  3. costurou, ta novo... da rama...
    queremos que poste aqui no canto geral uma cópia de todos os exames, inclusive os da farinha e da caneta... senão, vai ter que mostrar o local da operação quando a turma se reunir em outubro...rs

    estávamos com saudades. estávamos, a vem da verdade, preocupados.

    beijo procê.

    r.

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  4. Andrea,
    Tô quase recuperado já, moça simpática e amiga do Sul...
    Da saudade vou me restabelendo agora, aos poucos, aqui...
    Te desejo tudo de bom sempre, e olha, às vezes, é mesmo preciso uns perrengues para a gente se saber mais gente...
    Cresci um kilômetro na última quinzena e, acredite, poeta que adoro ler, me diverti bastante mui também...

    Abraço mineiro,
    Pedro Ramúcio.

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  5. Assis,
    Tudo urge quando a gente ressurge de novas experiências. E ser operado até que foi menos pior do que eu temia. Tô pronto pra outra daqui uns dez anos que é a validade que o doutor me deu, se eu me abster de um monte de coisas alcoólicas e calóricas.
    Tudo que entra pela boca tem que sair por algum lugar, eis a grave lei da vacuidade. E o mais grave é que nenhuma dieta pode ser feita só de maçãs...
    Sir Isaac Newtom explica...

    Abraço de Minas,
    Pedro Ramúcio.

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  6. Roberto,
    Costurou, tá novo: dos outros...
    A bem da verdade, nem costurado foi. O doutor apenas corta, tira o que tá sobrando, e deixa que o tempo e as estrelas se encarreguem da bendita cicatrização...
    Ainda há o que fechar, mas já posso pelo menos sentar ao computador sem dor e matar a saudade de todos...
    Outubro? Tô contando as horas, cronista das poesias mais lindas...

    Abraço do Valadão,
    Darrama.

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  7. que bom retorno, a poesia digital de minas estava ansiosa, assim como eu

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  8. Gostei muito do soneto, riquíssimo. Boa recuperação para vc, poeta.

    Beijinho.

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  9. ora aí está uma boa notícia: de regresso e em força, ao que se vê (lê). nas asas de um soneto epicurista gargalhando à dor, numa ironia fina que (con)funde o que de melhor a vida nos oferece com as dores que necessariamente experimentamos.
    ah, só não entendi uma coisa: que história é essa da pimenta no dos outros. calma lá, que a pimenta é para polvilhar, com critério, e na comida!!!!!!!!!! :)
    um abração, poeta!

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  10. essa dor que mói... ainda bem voltaste são e salvo! alilás, lindíssimo retorno.
    besos

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  11. "Morte? A melhor moradia que habitamos!" ADOREI!!

    E tu então renasceu heim...rsrs

    Um abraço de pimenta malagueta!

    Márcia

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  12. Eu, que sou nova leitora, também torcendo pela sua plena recuperação e vendo que bom humor ajuda a gente a sair das encruzilhadas: que bacana!
    Boa volta, Poeta!

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  13. Oi Pedro, e reentrou com nota 20!!!
    Belissimo esse teu soneto!

    Olha, te deixo um beijo e abração!!
    Se cura depressa, viu!

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  14. Sândrio,
    Minas me saúda? Já sinto toda saúde a plenos pulmões, poeta...
    Obrigado pela visita sempre, amigo...

    Abraço num brinde à vida e à poesia,
    Pedro Ramúcio.

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  15. Laríssima,
    Quando você gosta, eu é que fico mais rico e posso continuar lírico também...
    Quando você vem é festa, poeta certa do serrado...

    Abraço mineirinho,
    Pedro Ramúcio.

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  16. Jorgíssimo Pimenta,
    Notícia boa é saber-te aqui a polvilhar palavras de rara elegância neste pequeno jardim cultivado a várias mãos, que é o Canto Geral...
    As dores são, sim, necessárias, poeta, mas, como ensinara Chaplin na linda canção, sorri é o melhor remédio...
    Obrigado pela visita em força...

    Abraço temperado pela amizade,
    Pedro Ramúcio.

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  17. Pedro...

    É voz corrente que a dor é a maior musa inspiradora de poetas.Você acabou de provar que é.

    Pelo menos, teve boa companhia- a das palavras- que se casam tão bem em suas mãos.

    Foi uma volta triunfal ( perdoe-me o chavão).

    Beijo.

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  18. Dom Pedro, teu poema encerra "métrica e rima e nunca dor", na expressão do filho mais nobre de Santo Amaro da Purificação.
    Ótimo retorno e volte a postar "com gosto de gás", como se diz aqui na Barra do Potengi.
    Forte abraço, amigo.

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  19. Ja sentiamos falta do oleiro de palavras...
    Fica bom
    Bj

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  20. Recuperação rápida e completa é o que desejo.
    A par disso, há que agarrar a inspiração que parece rejuvenescida.

    Um beijo

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  21. Líria das metáforas mais ricas e lindas,
    São e salvo, graças a Deus, e aguardando salvo-conduto para a tertúlia de outubro...
    Honraria maior merecer-te aqui, moça do Araguari...

    Abraço de inspiração,
    Darrama.

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  22. Márcia,
    Morte é um tema recorrente em meus escritos desde sempre, desde que me lembro por navegante nesse planeta errante...
    Se você diz que adorou o verso, eu protesto em teu favor, livre de qualquer vitupério, espero...
    E o lançamento do teu livro? Tá chegando a hora, né? Quero muito estar presente, mas, a esta altura do campeonato, não sei se será possível pousar meus pés numa Bienal pela primeira vez...
    Mas ainda não joguei a toalha, valha-me a liberação médica...
    Estou respondendo com atraso, pois estou pondo as coisas em ordem aqui na loja, estou ajustando o calo e os zapatos...
    Quero dizer uma vez mais que te admiro muito muito, amiguinha meiga minha...

    Abraço renascido,
    Pedrim.

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  23. Tânia,
    Só te posso agradecer enternecidamente pelas palavras doces...
    Bom-humor? É meu pastor e nada me faltará...
    Creio na força do interior do meu interior, como cantou o sábio Vander Lee, compositor de primeiríssima categoria lá de BH...

    Abraço terno,
    Pedro Ramúcio.

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  24. OutrosEncantos,
    Te devolvo em dobro os abraços, moça...
    Gostaste do poema? Então já valeu a pena cada palavra gasta...
    Curado, já. Cicatrizado ainda não: uns noventa dias pra ficar cem por cento...
    Mas já estou no lucro total...

    Abraço agradecido,
    Pedro Ramúcio.

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  25. Caríssimo Pedro Ramúcio,

    Ver e ouvir estrelas fizeram bem para a sua poesia.

    Obrigado pela visita lá no Futeb-AL-Chaer e pelos comentários. Digo o mesmo com relação a termos - em breve - a sorte de nos conhecermos pessoalmente em algum lugar deste Brasilzão, com muita poesia, música e futebol.

    Que tenha uma ótima recuperação e que você possa se sentar muito na frente do computador (somente com as dores da alma) para nos revelar seus textos aqui neste Blog.

    AL-Braços
    AL-Chaer

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  26. Gizelda,
    Por isso o poeta um fingidor? E lutar com as palavras uma luta vã?
    Vou-me nessa peleja, moça, até o desembocar das rimas...
    Vou-me nessa toada (à toa?) de compor poemas a todo (ou nenhum) vapor, enquanto a inspiração ressoa...
    Obrigado pela visita leve e linda...

    Abraço (e dor?) de mim de Minas,
    Pedro Ramúcio.

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  27. Paulo,
    Outro filho nobre (dos mais nobres que uma cidade pode ostentar e por ele ser ostentada) de Santo Amaro da Purificação responde por Roberto Mendes, um gênio da canção...
    E feito Caetano, tens também o dom de iludir (não confundir aqui com ludibriar), poeta imenso da Barra do Potengi. Mas aceito o Dom Pedro com que te referes a mim, sob uma condição: que me não impute qualquer título burguês, mas apenas a grande dádiva de me sentir poeta vez em quando e rabiscador de quimeras sempre, mode assim poder postar minhas mínimas homenagens com gosto de gás aqui nesse pequeno jardim da blogosfera...
    Por dizer isso, qualquer hora estampo aqui uns poeminhas que cometi em solo santamarense...
    Obrigado pela visita doce e amiga, roteirista das dunas do Norte...

    Abraço desde o Leste de Minas,
    Pedro Ramúcio - esse dominador mais que dominado pelas palavras.

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  28. Mag,
    Já fico bom...
    Basta-me merecer-te assim envidada de carinho...
    Agradeço imensamente tão doces palavras e nem sei se as mereço deveras, mas aceito cada sílaba que me ofereces, amiguinha d'além mar...

    Abraço de admiração maior,
    Pedro Ramúcio.

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  29. Lídia,
    Disso tudo que tenho passado, e que é passado já, ficará a certeza de que sofrer um pouquinho, vez em quando, é achar o interruptor que apaga o escuro...
    E muita riqueza (a inspiração, uma delas) brota da treva, leve névoa que podemos dissipar com um piscar de olhos atentos à altura de nossa mente e alma...
    Obrigado pelo desejo de me ver bem, e é assim que estou desde aqui, e nem poderia ser de outra forma, com tanta energia boa emergindo nesse cantinho de carinhos e homenagens...

    Abraço elétrico,
    Pedro Ramúcio.

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  30. AL,
    Será uma honra poder prosear contigo qualquer hora dessas, amigo...
    Então fica aqui nosso mútuo convite, e a sorte não tardará a soprar por nossos lados, é o que peço ao vento desde já, multipoeta das retas e curvas...
    E que o Caribe lhe seja casa, asa e inspiração...

    AL-Braços de Minas,
    Pedro Ramúcio.

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  31. e já retorna cheio de poesia contundente. seja bem vindo, grande Ramúcio. tenha uma ótima recuperação.
    abração baiano!!!

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  32. Dado,
    Receber um sopro poético da Bahia, vindo especificamente do Recôncavo, muito principalmente de Santo Amaro, é fazer-me recuperado já, parceiro...
    Só te posso agradecer imensamente feliz a generosidade das palavras para com este raso escriba, poeta...

    Abração mineiro,
    Pedro Ramúcio.

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  33. Pedrim, faz um esforço vai?!
    Leva uma almofada de plumas, se vir de aerojegue,carro,ou moto... vem na boléia de um caminhão, que Bienal só daqui há 02 anos e estreia de amiga a gente "num" perde né...

    Mineiro quando encontra mineiro pela primeira vez parece que se conhecem desde criancinha...

    um beijo pra Pedrim e musa!

    Desta motociclista/poeta/mineira/paulistana, que hoje está Cearense... :-)

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  34. Márcia,
    Você dizendo essas palavras assim mineiramente desse jeito, bate até uma dorzinha na consciência de não podermos ir, mas ainda pode o vento virar, pois navegar é preciso, poetar é mais que preciso, e perder estreia de amiga em Bienal é quase imperdoável mesmo...
    Aguarde notícias então, amiguinha que está cearense...
    A ver veremos...

    Abraços mineiros,
    Pedrim e Musa.

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  35. Pedro,
    Realmente no dos outros é refresco. Faz 2 anos que hesito, e não em passar por uma cirurgia, mas em consultar um médico mesmo. rs

    A prima Ana Luiza ficará muito feliz em ganhar mais um amigo poeta, viu! Ela está em minha lista de amigos. Basta segui-la.

    E que tudo cicatrize rapidamente! :)
    Bjao

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  36. Pois é Pedro!
    Ramúcio rima com Lúcio.

    Adorei o poema...Aquela primeira linha ainda vou samplear, gostaria de ter escrito. É o que penso da dor.

    Abs!

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  37. Tétis,
    A respeito, ou despeito, de nossoas hesitações diárias, criei pra mim esta frase e tento segui-la na medida do (im)possível:
    __ Do que tenho medo, ri-se de mim.
    Ou:
    __ Problema que não se enfrenta, só aumenta.
    Mas falar é sempre mais fácil. Agir é que são elas. Mas torço desde já pra que você se decida pela consulta, e desde aqui pode contar com este mineiro que já se considera seu amigo, moça simpática das dunas brancas do norte...
    Estarei-me a seguir a prima Ana Luiza, sim! Não poderia ser de outra forma nem teor, pois, se é poético, sou adepto...

    Abraço das montanhas mineiras,
    Pedro Ramúcio.

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  38. Lúcio,
    Ser sampleado por você significa menção honrosa, rapaz.
    E as rimas são pra estar próximas: se achegue sempre mais a este pequeno jardim de homenagens, amigo...
    Estarei-me sempre te visitando no "Revistacidadesol"...

    Abraço mineiro,
    Pedro Ramúcio.

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  39. Vanessa,
    Como leitor, eu gostaria de ter psi-cografado sua resposta. Genial. Boreal. Do melhor bom-astral.
    Embora, às vezes, bússolas sejam borboletas, moça inteligente do sorriso amplo que está carioca...

    Abraço amplo,
    Pedro Ramúcio.

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  40. Tétis,
    Assim é que se fala, e face-a-face com a determinação e a coragem somos sempre fortes, amiguinha...
    Ò, já adotei o blogue da prima Ana Luiza: tudo lindo por lá. Valeu pela dica que fica guardada em lugar secreto e seguro: um velho coração de poeta...
    Por dizer de coisas guardadas no lado esquerdo do peito, logo me lembra uma cançãozinha que escrevi pra uma talentosíssima cantora que conheci em Vila Velha, no Espírito Santo, num tempo não muito distante de hoje, bem recentemente mesmo, parece que foi ontem-aqui, e já no raiar da nossa amizade afetiva e musical, infelizmente, pouquíssimo tempo depois, já em Valadares, recebi a tristíssima notícia do falecimento de Bianca, esposa e parceira do grande músico Marcos Aroeira, com quem tive a honra de trançar alguns acordes e rimas. Pra ela, a pedido dele, rabisquei isto aqui:

    ANJO ORTOGRÁFICO

    Guardo no meu coração
    O melhor guardião que há
    Bianca antes e depois de voar
    Anjo ortográfico que fico
    A imaginar: Bianca cantando
    No céu, no chão morreu de encantar
    Bianca e sua voz aguda nem grave
    Clave de luz que prendeu o tempo
    A tempo de me poder mostrar
    Pássaro azul de toda cor
    Matiz do som, música de batismar...

    Guardo no meu coração
    O maior ancião que há
    Bianca agora e depois de ouvi-la cantar
    Pássaro autobiográfico que fico
    A imaginar: Bianca sem a palma
    De fãs, no palco não pode pisar
    Sua história curta nem longa
    Trajetória efêmera feito a brisa
    De árvore invisível a assoprar
    Doce saudade de muita dor
    Paz de espírito, grito infinito no ar...

    Espia, Bianca
    Seu canto é meu canto
    Que ninguém vai calar
    Confia, Bianca
    Meu canto e seu canto
    São pedra lapidar

    (Pedro Ramúcio)

    *

    Abraço de Minas,
    PR.

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  41. Poeta ...
    adorei essa:
    a dor é um orgasmo que não suportamos ...
    concordo! Plenamente!
    Mas, diga-me, Você pode me dar uma definição da
    dor do parto? que é o máximo de dor existente? Ossos se abrindo? Eu esperarei pela sua inspiração .... rsrsrsrs ...

    Poeta ... adorei como você junta as letrinhas e dá sentido ás coisas ... gostei mesmo!

    Até virei seguidora, se você me permitir, claro ... se não, basta me tirar do lugar que, possivelmente, pela 'classificação' de meu blog, eu não mereça ocupar ... beijos

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  42. Sabes que esses dias estava pensando em você... Tem coisas que ao longo tornam irremediável.
    È tão dificil suportar a dor, intrigo fico entre suportar e fingir?
    Que bom que voltas-te...
    Ainda desejo fazer um soneto com você!
    Um dia quem sabe, quando o vento estiver a meu favor, eu deixarei o lamento a dor!

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  43. bem bacana seu poema, gostei.
    obrigada por seu comentário! e se sinta a vontade!

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  44. Curiosa,
    A dor do parto? Eh, moça, agora você me pegou de jeito...
    Passo, por ora, a resposta pro grande Chico César, que canta um verso ímpar de canção que diz exactamente assim: "já fui mulher eu sei..."
    Usando o tema, eu próprio cometi algo assim:

    "Poesia é dor. É parto.
    Poesia é a camareira
    Estar no quarto
    E ocupar a casa inteira."

    Ò, gostei da forma como você diz ter gostado das minhas letrinhas (eu, dos seus haicais e tudo mais que viajei por lá)...
    Você a me seguir? Não há o que permitir, só agradecer e convidá-la pra estar sempre aqui, e aí já sou eu quem não sabe se merece tanto: mas aceito...

    Abraço grande,
    Pedro Ramúcio.

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  45. Michelle,
    Fingir, quem não há-de?
    Um soneto a quatro mãos: será que alguéns já fizeram? Podemos arriscar, não sei como, mas podemos arriscar...
    Bom merecê-la de novo e sempre aqui, tá!

    Abraço mineiro,
    Pedro Ramúcio.

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  46. Camila,
    Bacana é merecer-te aqui nesse pequeno jardim de homenagens e a-fins, moça moderna do céu e da dor...
    Obrigado pela visita e volta sempre que te der na telha...
    Estarei-me sempre visitando-te...

    Abraço em flor,
    Pedro Ramúcio.

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  47. Olá Pedro, atiraste uma pedra no lago plácido e as palavras antes dispersas estão aqui enfeitiçando nesta tarde de são nunca. Volte.

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  48. Ana Luiza,
    Convite feito, convite aceito: estarei-me sempre a passear pela aí, moça que sabe enfeitiçar com as palavras e os fios poéticos.
    Prazer imenso merecer-te aqui. Fica.

    Abraço mineiro,
    Pedro Ramúcio.

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  49. Pedro,

    Rapaz, que casa boa a sua! Estou feliz por ter me visitado lá no Faces e ter me dado a oportuadinde de passar por essa morte - O encatnamento de te ler.
    Adorei e vou ficando...
    Boa recuperação, bjs

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  50. Ira,
    Encantado fico eu te recebendo aqui nesse pequeno quintal de versos, moça de faces líricas...
    Já recuperado 99%, agora sem nada mais por reclamar, com essa tua visita iluminada de poesia...
    Fica sim, que ficamos em boa companhia...
    Estarei-me sempre por lá também, sim...

    Abraço poético,
    Pedro Ramúcio.

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  51. anus novo, vida nova...
    poemas novos...

    to que espero...

    beijão,
    r.

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  52. Ei, Visitante Mineiro!

    Foi surpresa sua visita no meu mundo azul. Seja bem-vindo, mas te aviso logo que ele demora de girar.

    E aqui, vi que seu mundo é aberto e foi bom poder adentrar.

    PS. Quanto ao ocorrido e tudo que pode vir a ocorrer daqui há 10 anos, te digo que água ajuda muiiiiiiiiiiiiiiiiiiito! Cê já deve saber disso, né?!

    Um beijo baiano.

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  53. Roberto,
    Será que tô preguiçoso? Me absolvo, poeta: é mesmo difícil o ofício de servir a dois senhores: comércio e poesia, essa senhora que me quer a todo minuto e eu, ingrato, fujo dos braços dela e me atiro, feito um louco, por força já do hábito ou pura cobardia, aos pés dos clientes que me perpetuam num dedicado vendedor de zapatos...
    Mas um dia eu chuto o pau da barraca, literalmente, coisa da qual até a musa já reluta e duvida, com quase toda a razão...
    (Só entre nós: eu devia ser menos responsável, pelo menos um pouco, amigo; preciso aprender a ser só...)...
    Feliz dia de pais procê, cronista dos bão...

    Abraço de fã,
    Ramúcio.

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  54. Nareda,
    Obrigado por sua visita a este pequeno jardim de homenagens àqueles que mudaram ou mudam o mundo com sua arte e visão do mesmo...
    Quanto ao ocurrido: poesia que segue, moça simpática de Soterópolis, e muuuuuuita água, claro...

    Abraço mineiro,
    Pedro Ramúcio.

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  55. da Rama,

    tu bebe direto na fonte camarada...
    quero te ver rapaiz, o Beto fica de ponte..rs

    abração!
    ft

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  56. Fouad,
    Hoje que vim mais pro fundo do quintal a aparar um verso aqui, outra rima ali, um verbo acolá, cuidar dos canteiros todos, e vejo que você, pra grande honra da casa, esteve aqui...
    Nos veremos sim, rapaz, e o Beto tem que estar junto, ele que sabe unir como poucos...

    Abraço de olho no relógio,
    Pedro Ramúcio.

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  57. O prazer é um grito de quem está morto. Interessante. Augusto dos Anjos concordaria!

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  58. Andressa,
    Você dizendo des'jeito assim, eu sonho que estou acordado, amiguinha...
    Augusto dos Anjos! Admiro cada verso íntimo dele, versos com que me firo e viro imortal...
    É-me honraria maior merecer-te no Canto Geral, volta mais vezes...

    Abraço mineiro,
    Pedro Ramúcio.

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