Pequeno quintal de quimeras, apenas um jardim de lembranças e homenagens, que só sabe ser cultivado a várias mãos. Sê sempre benvindo a essa Pasárgada perdida, a essa Terra do Benvirá.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
ESTUDANDO TOM ZÉ
Tom Zé é um zero à direita,
Seja feita sua multiplicação.
Tom Zé é o terceiro olho nu,
Seja feita nossa desmiopização.
(Dedicado a Décio Pignatari, ao cubo. E à receita federal, claro)
Apesar do apelo de Tom Zé ser legítimo, acho difícil essa "burrocracia", como disse o Assis, um dia ser desmiopizada. O abuso do abuso! Um beijo de admiração
Ira, É verdade, amiguinha. Pena que o país perde e deixa de ganhar tanto com essa postura fiscalizadora esquizofrênica. Tanta coisa mais importante e séria pra ser observada, fiscalizada, reparada, e os discos do Tom Zé sendo sequestrados aleatoriamente, inapropriadamente; e tantos outros arbítrios cometidos em nome da lei... Contra a 'burrocracia', poesia. Tô com Tom Zé: só mesmo confundindo para explicar... Mais uma vez, é-me honraria imensa merecer-te neste simples jardim de lembranças...
A evocação de Kafka é inevitável. Um absurdo. E não é o primeiro artista a se ver nesse tipo de situação. Lembro de um imbróglio envolvendo as obras do artista plástico Karcjberg que, aliás, nem sei como foi resolvido.
Jesuítas dentro do estado, como dizia Marx, se não me engano. Rs.
Marco, Inda bem que Tom Zé paira acima de todo absurdo, surdo absolutamente a nada, e lava nossos olhos de toda tola miopia... Quem, se não ele, com a coragem dele, pra driblar a ditadura, estampando um inocente ânus (terceiro olho), apenas maquiado e com uma bola de gude enfiada nele, na capa de um disco? Digno de Dali... Cê vem pras bandas de cá e eu fico feliz demais, poeta, e bobo, babando em tempo irreal...
Laríssima, Episódios assim mostram a falta de união na classe artística. Os discos de um colega da mais alta classe são sequestrados, e ninguém se sensibiliza, sequer envida um mínimo gesto de solidariedade, de atenção, ainda que por distração. E o poder dessa turma é tão grande, tão eficaz; quando se interessam por qualquer assunto, juntos são imbatíveis, intransponíveis, os artistas. Uma guitarra empunhada é bem mais que uma metralhadora, um violão sozinho pode fazer uma revolução, um acorde pode deter exércitos... E nesse jeito estúpido de cada um per si, ficam vulneráveis, frágeis, débeis, impotentes, e, o pior, desimportantes, desnecessários, descartáveis... Duvido de que meia dúzia de artistas verdadeiramente amigos e solidários, numa simples visitinha conjunta à autarquia que retém a aludida encomenda, a título de trâmites burocráticos, não saíssem de lá com os discos de Tom Zé debaixo do braço, num átimo... E poderiam fazer tanto mais pelo país, quanto se interessassem. Mas viraram, na maioria, bichos-artistas: malandros demais... Mais uma vez não tenho palavras certas pra te agradecer a gentileza das palavras carinhosas comigo, moça sensível da Capital, poeta certa do Cerrado... Sou-te grato de imenso... E viva Tom Zé! E viva Geraldo Vandré!
Olá, Pedro!!!! Salve, Tom Zé! O cara que mata a cobra e mostra o pau. Outro dia assisti ele dizendo umas verdades para uns gringos que acham que entendem alguma coisa de arte só porque são europeus. É uma pena padecermos de uma burocracia tão ignorante. E com esses entreveros ridículos vamos caminhando a passos largos em direção a sei lá o quê...
caro amigo pedro, o povo, cá, usa uma expressão muito curiosa que, a despeito da sintaxe débil, mostra bem a sua indignação: "ele há cada coisa". na sua singeleza formal, diz lá se não agarra na semântica com toda a força da sua representatividade? um forte abraço, longo como os remos que vencem este mar de jamais-apartar!
Pólen, Creio que já vi esse vídeo também, acho que é na Suiça, se não me engano, no festival de Montreux. Vale muito a pena, se a alma não é pequena, conferir no youtube, sempre. Sempre uma lição de brèsilidade, puor oui, e pour aqui... Tom Zé é puríssima arte, não precisava passar pelo descaso da Receita, a despeito de sabemos lá o quê, né... Sempre esta honra merecer uma visita sua, moça que espalha os pólens...
Jorge, Esses remos ou umas asas que a ti transportarão um dia a poisar os pés em terras tupiniquins, poeta. E cá estará o Pessoa entre nós, e Camões e Antero e Eça e Régio e Saramago et lettera e tais... Sabes a honra que me dás por simplesmente visitar-me? Quando do lado de cá do Atlântico estiveres então! Será Páscoa e primaveras...
Andrea, Obrigado pela visita cheia de zeros à direita, multiplicada alegria de te merecer aqui neste cantinho miúdo da blogosfera... Tom Zé é fera brasileira das artes, da música, e sou fã de ser fã de quem é fã dele... Já sentia tua falta, agora tô refeito; cê veio...
Abraço alto feito as montanhas de Minas (feito a Ibituruna), Pedro Ramúcio.
Retrato do Brasil, Caro Pedro. Infelizmente há burocracia para o certo. E liberdade, seguida de impunidade para o errado. Muito a dizer com profunda indignação sobre isso. Mas para essa parte do Brasil, que se constrasta com belas paisagens, e gente humilde que são verdadeiras escolas de cárater. Do outro lado.Dinheiro mal distribuido, fome, miséria e má educação. Superioridade em um mundo de iguais. E hipocrisia. País rico e pobre ao mesmo tempo. Difícil, Pedro, difícil. Salve Tom Zé. Um brasileiro. Grande de alma. Repleto em qualidades. Belo post. Um ótimo fim de semana.
Joii, É muito triste quando o certo está errado, e o erro, via de regra, é normal, é norma. Na política tem sido assim há tempos... Mas como advertira o poeta russo Maiakóvski, já passaram do jardim e estão na nossa sala; daqui a pouco... Sou fã de Tom Zé, e fã de ser fã de quem é fã dele... Ele, exceção... E a você eu peço que passe sempre por aqui, cê e os amigos que tenho colhido aqui que fazem feliz este pequeno jardim de lembranças e homenagens...
Mero rabiscador de quimeras.
Pode-se dizer um obstinado: abandonou a faculdade de Direito no último ano (de fato, quase um advogado). Depois enveredou pelo Jornalismo, Publicidade & Marketing, novamente sem concluir graduação; contudo, todavia, porém, já produziu e dirigiu comerciais para TV e Rádio, e colaborou no Diário do Rio Doce no caderno de esportes. Para quebrar a regra, que ninguém é santo, é administrador de empresa no ramo de Moda - essa que muda sempre de ramos - desde muito cedo, atividade em que É NEM aprendiz nem Phd: survivor. Sonhava ser um grande poeta, que viesse ao menos a agradar. Hoje dorme com a realidade de muitas contas a pagar diuturnamente. Mas ainda sonha, e escreve nas horas vagas das Horas Vagas das HORAS VAGAS: quem sabe ainda pinta um roomance divisor de mágoas, um poema construtor de águas! No futebol, e outras matérias, foi craque e perna-de-pau; mas, isso, nem Freud nem Pink Floyd explicam. Toca violão mal como ninguém: a musa-esposa paga todos os pecados. Comunga da Poesia como verdadeira religião: fernandopessoa, mestre entre mestres (não sei onde é, mas é Deus). E mais não digo, só se me for perguntado...
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o processo de Tom Zé, kafkiano. coisa difícil é vc fazer o certo com acerto quando se trata de burrocracia,
ResponderExcluirabração poeta das águas
Assis,
ResponderExcluirMas que bom que cê veio kafkar comigo, con nosotros; sua presença é luxo só, édipo da mãe-poesia, ou maradona de ondina...
Abraço multiplicado,
Ramúcio.
Pedro, amigo querido,
ResponderExcluirApesar do apelo de Tom Zé ser legítimo, acho difícil essa "burrocracia", como disse o Assis, um dia ser desmiopizada.
O abuso do abuso!
Um beijo de admiração
Ira,
ResponderExcluirÉ verdade, amiguinha. Pena que o país perde e deixa de ganhar tanto com essa postura fiscalizadora esquizofrênica. Tanta coisa mais importante e séria pra ser observada, fiscalizada, reparada, e os discos do Tom Zé sendo sequestrados aleatoriamente, inapropriadamente; e tantos outros arbítrios cometidos em nome da lei...
Contra a 'burrocracia', poesia. Tô com Tom Zé: só mesmo confundindo para explicar...
Mais uma vez, é-me honraria imensa merecer-te neste simples jardim de lembranças...
Abraço com disco, sem fisco:
Pedro Ramúcio.
A evocação de Kafka é inevitável. Um absurdo. E não é o primeiro artista a se ver nesse tipo de situação. Lembro de um imbróglio envolvendo as obras do artista plástico Karcjberg que, aliás, nem sei como foi resolvido.
ResponderExcluirJesuítas dentro do estado, como dizia Marx, se não me engano. Rs.
Grande abraço, Pedro.
Marco,
ResponderExcluirInda bem que Tom Zé paira acima de todo absurdo, surdo absolutamente a nada, e lava nossos olhos de toda tola miopia...
Quem, se não ele, com a coragem dele, pra driblar a ditadura, estampando um inocente ânus (terceiro olho), apenas maquiado e com uma bola de gude enfiada nele, na capa de um disco? Digno de Dali...
Cê vem pras bandas de cá e eu fico feliz demais, poeta, e bobo, babando em tempo irreal...
Abraço milpe,
Pedro Ramúcio Dellarrama.
Coitado do Tom Zé, logo ele. Adoro assistir às entrevistas com ele, sempre simples, dinâmico, cheio de histórias interessantes... uma figura!
ResponderExcluirE o seu poemeto é um tapa, um desafio, um show criativo, parabéns!
Beijo nublado.
Laríssima,
ResponderExcluirEpisódios assim mostram a falta de união na classe artística. Os discos de um colega da mais alta classe são sequestrados, e ninguém se sensibiliza, sequer envida um mínimo gesto de solidariedade, de atenção, ainda que por distração. E o poder dessa turma é tão grande, tão eficaz; quando se interessam por qualquer assunto, juntos são imbatíveis, intransponíveis, os artistas. Uma guitarra empunhada é bem mais que uma metralhadora, um violão sozinho pode fazer uma revolução, um acorde pode deter exércitos...
E nesse jeito estúpido de cada um per si, ficam vulneráveis, frágeis, débeis, impotentes, e, o pior, desimportantes, desnecessários, descartáveis...
Duvido de que meia dúzia de artistas verdadeiramente amigos e solidários, numa simples visitinha conjunta à autarquia que retém a aludida encomenda, a título de trâmites burocráticos, não saíssem de lá com os discos de Tom Zé debaixo do braço, num átimo...
E poderiam fazer tanto mais pelo país, quanto se interessassem. Mas viraram, na maioria, bichos-artistas: malandros demais...
Mais uma vez não tenho palavras certas pra te agradecer a gentileza das palavras carinhosas comigo, moça sensível da Capital, poeta certa do Cerrado...
Sou-te grato de imenso...
E viva Tom Zé! E viva Geraldo Vandré!
Abraço nublado também,
Pedro Ramúcio.
Olá, Pedro!!!!
ResponderExcluirSalve, Tom Zé!
O cara que mata a cobra e mostra o pau. Outro dia assisti ele dizendo umas verdades para uns gringos que acham que entendem alguma coisa de arte só porque são europeus.
É uma pena padecermos de uma burocracia tão ignorante.
E com esses entreveros ridículos vamos caminhando a passos largos em direção a sei lá o quê...
Beijinhos cheios de pólen, querido!
caro amigo pedro,
ResponderExcluiro povo, cá, usa uma expressão muito curiosa que, a despeito da sintaxe débil, mostra bem a sua indignação: "ele há cada coisa". na sua singeleza formal, diz lá se não agarra na semântica com toda a força da sua representatividade?
um forte abraço, longo como os remos que vencem este mar de jamais-apartar!
Pólen,
ResponderExcluirCreio que já vi esse vídeo também, acho que é na Suiça, se não me engano, no festival de Montreux. Vale muito a pena, se a alma não é pequena, conferir no youtube, sempre. Sempre uma lição de brèsilidade, puor oui, e pour aqui...
Tom Zé é puríssima arte, não precisava passar pelo descaso da Receita, a despeito de sabemos lá o quê, né...
Sempre esta honra merecer uma visita sua, moça que espalha os pólens...
Abraço demossocrático,
Pedro Ramúcio.
Jorge,
ResponderExcluirEsses remos ou umas asas que a ti transportarão um dia a poisar os pés em terras tupiniquins, poeta. E cá estará o Pessoa entre nós, e Camões e Antero e Eça e Régio e Saramago et lettera e tais...
Sabes a honra que me dás por simplesmente visitar-me? Quando do lado de cá do Atlântico estiveres então! Será Páscoa e primaveras...
Abraço lonnnnngo,
Pedro Ramúcio.
Pedro,
ResponderExcluirque os zeros à direita sejam multiplicados
e que superem os absurdos a inspiração
a do Tom Zé e a tua
abraço com saudades
daqui das terras do sul
Andrea,
ResponderExcluirObrigado pela visita cheia de zeros à direita, multiplicada alegria de te merecer aqui neste cantinho miúdo da blogosfera...
Tom Zé é fera brasileira das artes, da música, e sou fã de ser fã de quem é fã dele...
Já sentia tua falta, agora tô refeito; cê veio...
Abraço alto feito as montanhas de Minas (feito a Ibituruna),
Pedro Ramúcio.
Retrato do Brasil, Caro Pedro. Infelizmente há burocracia para o certo. E liberdade, seguida de impunidade para o errado. Muito a dizer com profunda indignação sobre isso. Mas para essa parte do Brasil, que se constrasta com belas paisagens, e gente humilde que são verdadeiras escolas de cárater. Do outro lado.Dinheiro mal distribuido, fome, miséria e má educação. Superioridade em um mundo de iguais. E hipocrisia.
ResponderExcluirPaís rico e pobre ao mesmo tempo.
Difícil, Pedro, difícil.
Salve Tom Zé. Um brasileiro. Grande de alma. Repleto em qualidades.
Belo post.
Um ótimo fim de semana.
Joii,
ResponderExcluirÉ muito triste quando o certo está errado, e o erro, via de regra, é normal, é norma. Na política tem sido assim há tempos...
Mas como advertira o poeta russo Maiakóvski, já passaram do jardim e estão na nossa sala; daqui a pouco...
Sou fã de Tom Zé, e fã de ser fã de quem é fã dele...
Ele, exceção...
E a você eu peço que passe sempre por aqui, cê e os amigos que tenho colhido aqui que fazem feliz este pequeno jardim de lembranças e homenagens...
Abraço valadarense,
Pedro Ramúcio.