sexta-feira, 29 de outubro de 2010

ADONIRAN

São Paulo, túmulo do samba? Respondo com Adoniran Barbosa. Precisa mais? Oh! Musa desvairada, delirai.

O que eu faço, se me desfaço toda vez que ouço

Gal cantar o “Trem das Onze”?

O que eu arranjo, se me desarranjo cada vez que manjo

Elis mandar “Tiro ao Álvaro”?


Ah! Adoniran João Rubinato Barbosa,

Nunca vi tanta poesia como em sua prosa!


Ou maior prova de carinho

Que fazer uma aliança

Com a corda Mi do cavaquinho!


(Dedicado a Renato Braz e Samuel de Abreu, paulistas da gema)


(Pedro Ramúcio)

35 comentários:

  1. vou comentar com o renato da homenagem, da rama.
    a propósito, uma ressalva: adoniram não era poeta, ramúcio.

    ele era a poesia.

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  2. Show, meu amigo!
    Show!
    Dá orgulho de ser paulista!
    Grande abraço!

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  3. eu vou ficar feito as braboleta rondando tua luz, ó poeta de tantos desafios e homenagens, mas nóis viemo aqui prá fazer verso ou prosear,



    abração

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  4. Cantores paulistas, cantam poesias.
    Poetas paulistas, dão shows de imagens, nos fazem viajar pelos teus versos. Alguns flutuam, cantam e até dançam suas notas. Acho que musicados, é que deixam um pouco deles em nós a cada leitura.
    Um ótimo fim de semana pra ti.

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  5. Roberto,
    Cê tem uma frase que morro de inveja de não a ter pensado antes, poeta: "tenho os melhores amigos que o afeto pode comprar."
    Mas, grosso modo, adaptei-a assim: homenagear é umas das formas mais lindas de dizer 'te amo'...
    E eu amo Renato Braz, amo Adoniran Barbosa, amo Roberto Lima, amo Samuel de Abreu, que "tem uma voz de seda" - outro dia ouvi dizerem isso dele; alguém já dissera que a voz dele parece que tem açúcar, de tão doce... -, amo Gal e amo Felis Regina Triste...
    A propósito: ouviu o livro do Tim? Leu o cd do Samuel?
    Dê um abraço meu pro Renato, que quando canta faz o rio ir nascer na foz e o poente ser um reluzente brilho...
    SOU FÃ!!!
    Obrigado de imenso pela visita, cronista que daria trabalho a Rubem Braga...
    Ah, outro dia li o Carpinejar escrever no blogue dele que num campeonato nacional de todos os tempos, o velho Braga seria o campeão e o Veríssimo levaria o vice-campeonato, nessa modalidade literária. Põe mais lenha nessa fogueira, Delima...

    Abraço aceso,
    Darrama.

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  6. Zélia,
    Já ia mandar uma intimação pra você comparecer urgente neste 'minifúndio' de lembranças...
    Era saudade que eu sentia, agora tá tudo direito...
    Dá mesmo muito orgulho ter um artista feito era o Adoniran. Ser da mesma seara dele, então!
    Por falar em ser artista, cê já ouviu essa sacada dele?
    __ Mulher de artista tem que ser mais artista que o artista.
    E vamos de torresmo à milanesa, poeta sensível ad infinitum in Sampa...

    Abraço de mim de Minas,
    Ramúcio.

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  7. Assis,
    E o hômi era publicitário também, Maradona de Ondina...
    É mesmo legal quando a Publicidade, que eu cheguei a estudar por um ano, junto com Jornalismo, lança mão da poesia para vender melhor.
    __ Nóis viemo aqui pra beber ou pra cunversar - me lembro bem do comercial.
    Outro bacana é o da "Folha", que foi beber na fonte do grande Sérgio Sampaio ("Tudo é tão verde em seus olhos/Não dá pra não ver") e criou um dos maiores slogans que já li: "Não dá pra não ler"...
    Por isso, tua luz rondo eu, ò poeta de feiras fartas...

    Abraço em vesr&prosa,
    Reinaldo do Vale do Rio Doce.

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  8. Moça sensível da Capital,
    É sempre uma alegria imensa merecer você neste jardim de lembranças das beiras do Rio Doce...
    Poetas paulistas: sou fã de tantos! E sou ainda mais fã de ser fã de quem é fã também: só pra sentir um pouquito do que o outro sente, uai...
    Na verdade amo todos os poetas, e é paixão antiga: tem mais cura não...
    Obrigadíssimo pela visita, 'mariposa' que pousou os pés em meu coração...
    Ah, lembrei um trecho dum poeminha em que homenageio (ao menos, tento...) um dos maiores músicos do Brasil, que talvez você ainda não conheça, um cearense chamado Manassés que tocou algum tempo na banda do Fagner:

    "Eu queria ter mãos de Manassés
    Pra moer músicas com meus pés

    Eu queria ter mãos de Manassés
    Pra coser líricas com meus pés

    Eu queria ter mãos de Manassés
    Pra colher pássaros com meus pés"

    (e assim por diante...)

    *

    Abraço mineiro,
    Pedro Ramúcio.

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  9. Ah, que encanto de poema, singelo, e no ponto ideal! =)

    Beijinho úmido, no Cerrado agora chove.

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  10. Acho que foi Vinícius que disse que São Paulo era o túmulo do samba, não? Se foi, nessa ele errou feio.
    Para não gostar do Adoniran a pessoa tem que ser muito azeda. Até o meu filho que é fã de heavy metal o admira! Rs. Acho "Trem das Onze" é uma obra-prima total.

    Sou fã do homenageado e do homenageador (ihhh, será que essa palavra existe?).

    Grande abraço, Pedro!

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  11. Laríssima,
    Cê usou a palavra 'singelo' e de repente, não mais que de repente, meu coração pensou que Adoniran tem um quê de Caymmi e vice-versos, e talvez seja a singeleza, que chega a ser requinte, o que une a ambos: um cantou a Bahia de Todos os Santos como ninguém; outro, São Paulo da garoa boa, como só ele cantaria...
    E o Cerrado sempre me lembra Renato Russo, me lembra você que é fã de Renato Russo. E até esqueço os políticos...

    Abraço ensolarado (faz muito calor em Valadares),
    Pedro Ramúcio.

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  12. Marco,
    Antes de mais nada quero dizer que você está escrevendo 'pra caráleo', como diria o Roberto Lima, poeta que pavimenta estradas que percorrem almas...
    E creio que foi o Vinicius que proferiu essa anti-pérola, por descuido, por não pensar em Adoniran Barbosa e sua poderosa cadência e prosa mais que poética...
    Essas efemérides, com o que têm de justiças sempre atrasadas, que já não é mais tão justo assim, trazem, apesar do porém, a oportunidade de novas descobertas e conquistas. Tô adorando que Adoniran esteja de moda novamente, e aproveito para pesquisá-lo e sorvê-lo mais, e fico ainda mais fã dele, da história dele...
    E fico sendo mais seu fã cada vez que você vem aqui, ou eu vou lá...

    Abraço 'perplexo de permanecer partindo',
    Pedro Ramúcio.

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  13. Trem das onze, canções que ainda valem a pena ouvir.

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  14. Sândrio,
    É que certas canções cabem bem dentro de nós, que não carece de perguntarmos mais nada...
    Valeu, como sempre valerá, pela visita em dia de votação. Aqui você já está eleito, poeta...

    Abraço diuturno,
    Pedro Ramúcio.

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  15. Pedro, chéri...

    Estes teus versos que leio misturados com os que ouço de/com Adoniran são "frechadas" que fazem meu peito parecer sabe o quê?
    Uma noite de céu iluminado
    Onde cada estrela é um buraco
    Por onde escapa todo samba
    Com sua beleza de riso chorado.

    (Espero que goste do versinho)
    Beijinhos, querido!

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  16. Pólen,
    Gosto das antíteses, e um 'riso chorado' ressalta muito da ribalta que é a dor humana, que é sentida com o pensamento...
    Fernando Pessoa dizia que se o coração pensasse, pararia...
    E as 'frechadas' de Adoniran são pra nenhum cupido botar defeito, né...
    Obrigado pelas palavras tão generosas com este mero rabiscador de quimeras; seja sempre em casa...

    Abraço certeiro,
    Pedro Ramúcio.

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  17. Linda e oportuna homenagem,Pedro!

    Adorei!

    Uma poesia autêntica sobre um artista autêntico.

    Beijinhos***

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  18. Lívia,
    Obrigado de imenso, de imensidão, de imensidões, pela visita, moça sensível da cidade dos zapatos...
    Ò, tem umas coisas que cê anda escrevinhando que tão me chamando bastante a atenção. Sem nenhuma pretensão só de lhe agradar, saiba, quero parar num intervalo para ler suas coisas com mais calma...
    Que bom saber que cê aprecia o 'autêntico' Adoniran Barbosa, gênio da música...

    Abraço musical,
    Pedro Ramúcio.

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  19. amigo pedro,
    confesso a minha ignorância relativamente aos argumentos aqui esgrimidos em torno do samba, do renato braz e do adoniran. todavia, sorvi-os até ao fim, pois que as saudades desta tertúlia não se saciam nem com o oceano que a ambos abraça.
    um abraço, caro amigo!

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  20. Jorgíssimo,
    Renato Braz é um intérprete de rara estirpe que surgiu bem recentemente no cenário musical brasileiro (já tive a felicidade de homenageá-lo 'pratrásmente' aqui no Geral) que, de pronto, já dissera a que veio: para ficar, para iluminar canções. Canta muito bonito, encanta deveras...
    (Um adendo: ele é amigo-irmão de nosso Roberto Lima do Primeiríssima Pessoa, que o levou para abrilhantar gigantemente a Tertúlia que se deu dia 11 de outubro, em BH, capital de Minas, a que compareci com muita honra e toda alegria do mundo; da próxima, quem sabe, você vem...)...
    Adoniran Barbosa, um paulista descendente de italianos, é desses aristas que surgem de cem em cem milhões de anos-luzes. Fazia música até sobre insetos dando voltas em volta de uma lâmpada, que no seu modo autêntico de captar o extra no transitório, sim, virava obra-prima. Cantou com toda simplicidade e requinte toda uma cidade, São Paulo, que é simplesmente umas das maiores metrópoles do mundo...
    Paro aqui, diante de tanta beleza o mais sensato é o silêncio; já balbuciei demais...

    Abraço oceânico,
    Pedro Ramúcio.

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  21. Pedro, meu querido,

    Tão bom estar aqui a matar saudade e encontrar essa bela homenagem ao Canto Geral do Brasil, pq Adoniran será sempre esse canto maior, essa criação simples e única.
    Um grande beijo

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  22. da rama,
    carpinejar errou (ele, que é ótimo marqueteiro das letras, só perdendo pro paulo coelho... só que carpinejar escreve bonitinho e paulo coelho...rs... bem... do milionário paulo coelho cunhei uma frase de péssimo gosto: paulo coelho é mago de verdade. consegue transformar excremento em dinheiro... ninguém acha graça, mas eu me vingo. rs)... e se falarem que é inveja, visto essa roupa tão "demodê"...rs... e assovio umazinha qualquer...

    ó, rubem braga é campeão. é vice. é o campeonato todo. é a taça.
    veríssimo é do caráleo, mas é vinho doutra pipa. nessa água aí, linha bem-humorada, ele até já deixou herdeiro: kledir ramil, também gaúcho, também bamba. gosto dos dois. dos três. dos quatro.

    estes gaúchos (carpinejar incluído) é tudo gente boa de serviço.

    comecei a ler o livro de tim lopes, sim. mas eu havia passado a maior parte da viagem devorando um mia couto de ótima safra (antes de nascer o mundo... cê leu?.. fiquei chorando no avião, aquela luzinha incômoda na minha cara... putz... um show!)

    a propósito de renato braz, lembrei-me da sua camisa babada e a sua boca babando, enquanto ele brincava de gorjear com o tonico porto, lá em bh... e ainda não eram 4 da tarde... só não fui embora, àquela hora, com a noite ganha já no meio da tarde, porque ainda precisava amarrar um pilequinho e era cedo. muito cedo.

    além do mais. eu não tinha pra onde ir. ali era a minha casa. e meus amigos estavam ali.

    saudades d'ocê, que vende zapatos.

    r.

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  23. errata:
    é tim filho...rs
    tim lopes subiu, jornalista, deve ter dado voltas na "catacumba"...

    é "purisso" que eu bebo...rs

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  24. Uma bela homenagem à um grande homem.

    Esse é meu novo endereço:
    http://a-veelhanovidade.blogspot.com/
    beijos.

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  25. Bela homenagem, Pedro.
    Adoniram é uma das mais completas traduções de Sampa.
    Impossível não lembrar do poeta quando estou na Pauliceia.
    Forte abraço.

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  26. Ira,
    Tão bom merecer você aqui com toda sua sensibilidade, com toda sua ternura, com toda sua doçura para com os poetas de mil faces para os quais arrisco umas homenagens, que, sendo visitado por você, acabo eu me sentindo homenageado também...
    Só me resta agradecer imensamente cada palavra de carinho que você traz ao Canto Geral, deixando-o sempre mais florido...
    E Adoniran é essa rara espécie de poeta que eu tive a felicidade de poder cantar neste pequeno jardim de lembranças de que só dou conta contando com a presença de amigos carinhosos feito você que sempre vem passear entre os versos que semeio aqui...

    Abraço imenso,
    Pedro Ramúcio.

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  27. ai - eu queria ter escrito isso! agora fico aqui, em torno da lâmpida...
    besos

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  28. Delima,
    Por dizer de vinho de outra pipa, cê escolhe bem com quem toma seus pileques, sempre regados a ótima prosa e o melhor da mió poesia, seu moço. Purisso da minha felicidade de ter podido bebericar e sorver daquela tarde eterna e noite infinita que foi a Tertúlia em BH...
    Renato Braz é pra gente ficar babando mermo, uai; ele que ainda virá fazer gols-de-placa no Valadão, cê prometeu fazer o mei-de-campo...
    Noite dessas o Rudson me ligou pra eu ver um cabeludo cantando na TV, garantindo que eu ia gostar. Era o Renato na Tv Câmara ou Senado, sei lá, mas não tenho esses canais em casa. Ele que ainda não sabia que eu já o conhecia, quis me dar a dica de uma boa-nova.
    __Quem descobriu Raimundo Fagner? Grego ou Beto Lima?
    O livro do Tim Filho não é nenhuma raridade literária, o que vale é a história de luta desde a infância dum cara que amou a música à primeira oitiva e a ela se entregou perdidamente, realizando um festival de jazz que neste ano terá sua décima-segunda edição ininterrupta, numa cidade do interior sem qualquer tradição em música instrumental. Empreitada que muitos julgaram infrutífera. Seria pregar num deserto, que ele tornou desárido e fértil com muito suor, sorriso e lágrimas...
    No livro tem belíssimas imagens e passagens de amor à arte; cê vai se identificar com muita coisa, creio eu...
    Mia Couto, tudo que pude ler tomei porradas, apesar de ter lido pouco. Ainda irei a nocaute, tenho certeza. Sou ainda apenas um 'sparring' (é assim que se escreve isso?)...
    Kledir tem a senha, sempre teve...
    E eu sou seu fã desde infante, poeta...

    Abraço válido do Valadão,
    Ramúcio valderrama (craque, em quê?).

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  29. Lizzy,
    Homenagear, não me canso de. Mas isso já não é mais nenhuma velha novidade, apenas espero que se não cansem de minhas (tentativas de) homenagens...
    E Adoniran é amor antigo, bem antes do trem das onze, das doze...
    É com muita alegria que te recebo neste pequeno quintal de quimeras, dá-me outras doses desse júbilo...

    Abraço de Minas,
    Pedro Ramúcio.

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  30. Paulo,
    Alguma coisa sempre acontece no meu coração quando ouço (desfeito, desarrranjado) uma canção de Adoniran, grande Adoniran, sim, a mais perfeita tradução de Sampa, de um samba feito com talento e amor maior...
    Uma honra, não me canso de lho dizer, merecer você aqui no Canto Geral...

    Abraço lavado,
    Pedro Ramúcio.

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  31. Mag,
    Um grande sonhador esse moço...
    Obrigado de imenso pela visita, sempre...

    Abraço luso-brasileiro,
    Pedro Ramúcio.

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  32. Líria dos versos mais iluminados,
    Cê sempre gentil com este vendedor de zapatos metido a trovador...
    Suas lâmpida tem muito mais vôltes...

    Abraço neon,
    Darrama.

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  33. Pedrim, eu não entendo muito deste Adoniran que admiro, mas num é da minha época... e não posso deixar de dizer que concordo com Roberto sobre tuuuuudo que disse sobre Paulo Coelho, argh!!

    Passei pra retribuir a passada última que deu no Poetar, confesso que o trabalho retirou-me a assiduidade com que gostaria de continuar a frequentar blogs amigos, não dá mais...enfim, ausente estou tbm do meu próprio blog...

    Um beijo procê, ao som do Trem das Onze, sim uai...

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  34. Márcia,
    Uai, o velho Adoniran num é da minha época também não, amiguinha meiga minha in Ceará que tá trabaiando muito (num poeminha que cometi pra musa - chamado Paraíso Único - digo num verso que trabalhar é "triste tarefa", posto que perdemos tanta coisa boa por conta de tantos compromissos diários inadiáveis sempre...), eu é que tento, apesar das gafes e mancadas que dou, ser da época dele. Que bom que cê veio pro Adoniran comigo, gosto das boas companhias, gosto de estar com ele com você...
    Paulo Coelho? Gosto do letrista, do parceiro do Raul; mas aí...
    Do compositor tirado a escritor pincei uma frase de efeito, de que gosto muito, e creio que é só: "a única tentativa errada é não tentar...". O Roberto manja das coisas, é fera feríssima, tem sensibilidade e caráter pra dizer o que pensa...
    Também tenho brigado com o tempo pra poder bloguear, amiguinha. Tá escasso esse produto nos dias atuais...
    Prazer em merecer você no Geral sempre. Quando der, não deixe de vir...

    Abraço urgente,
    Pedrim.

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