domingo, 12 de setembro de 2010

SÍMPLICE POEMA PARA O CANTO ELEGANTE DE MARGARETH MENEZES

Por esses remunerados dias recebi via e-mail umas cantigas causadoras de fagulhas e lágrimas, estas que nos lavam a alma e aquelas que percorrem espinhas dorsais. Tudo, obra e carinho do cronista de poemas sempre lindos, ele, não por acaso e jamais por qualquer ocaso ocasional, fã do afã do poeta das crônicas mais lindas, Rubem Braga.
Quem me enviou as cantigas é o escritor e jornalista mineiro Roberto Lima, editor do jornal Brazilian Voice in EUA. Também responde pelos blogues Primeira Pessoa e Olho Lírico, além de colaborar às quintas-feiras no Tertúlia Pão de Queijo, blogue coletivo que me dá água na boca (vou burilando minhas estrofes esquizofrênicas, meus mini
poemas). Dentre as cantigas enviadas, algumas do ex-Trovante Luis Represas, artista português que acaba de inaugurar linda parceria com a baiana-luz Margareth Menezes, pra quem eu tenho a honra de trançar este símplice poeminha:

Quando Margareth Menezes
Abre a torneira, vaza uma cachoeira (de luz)
De sua imensa garganta
Então ela entorna uma tonelada
Do seu canto tanto
Sobre nossas perenes cabeças
É que em si ela guarda Represas, Luis
É que em sol ela encerra o Recôncavo, Roberto

(Pedro Ramúcio)

38 comentários:

  1. Bela homenagem a essa cantora linda e talentosa!

    Prazer em conhecer este blog!

    Abraço..

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  2. Pedro, Margareth é mesmo luz, e quando canta, rompem-se represas.
    Bonita a homenagem de moço cantador e encantador.

    um grande abraço!

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  3. ah, entendi os trocadilhos... voce, pelo visto, versou-se em represas muito antes de mim.

    e RM?
    nao vejo a hora de escutar o novo disco.

    abs, de la rama!

    r.

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  4. cachoeira de luz, gosto de santo amaro, mergulho no mais profundo de tantos azuis, canto de belvedere para se apreciar a vida,

    abração Pedro poeta

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  5. A sua simplicidade em poetizar, em homenagear, enriquece meus olhinhos de secura do planalto.

    Beijo do Cerrado para ti.

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  6. Existem pessoas que com a voz destronam um rei.
    Abraço, compadre!

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  7. Ester,
    Homenagear me faz tão bem ao coração que eu corro os riscos: há de agradar ou não...
    Valha-me a intenção, moça sensível de Indaiatuba...
    E o canto de Maga tem um quê de grandeza que sempre me contagiou como La Sangallo nunca, apesar do talento dela pra cantar lindo quando escolhe coisas belas pra entoar, ou rarissimamente, causou-me fagulhas...
    Fico feliz que tenhas descoberto esse humilde jardim de lembranças, para isso semeio aqui...
    Então volta, toda vez que soprar qualquer saudade ou te der uma recaída...
    Estarei-me visitando-te amiúde também no seu Uni-versos...

    Abraço dum pedacinho de Minas,
    Pedro Ramúcio.

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  8. Andrea,
    E você faz poesia até quando tece comentários, e eu fico todo bobo de te merecer neste meu "minifúndio de afetos"...
    Sim, Margareth foi iluminada pra cantar e eu sei que ela merecia um grande poema, mas tudo que posso são algumas luzes azuis, umas águas que nem movem moinhos, moça cantadora e encantadora do Sul...
    É-me honraria maior receber uma visita iluminadora sua aqui, seja em casa...

    Abraço encantado,
    Pedro Ramúcio.

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  9. Delima,
    Falei ontem com RM, ele quer vir ao Valadão, inda mais que tem a chance de o Guinga (e de você, ele ficou sabendo...) estar no Festival de Jazz que o Tim Filho (cês têm que se conhecerem) promoverá aqui mês que vem, pelo 12° ano consecutivo...
    RM tá trabalhando no novo disco, que eu não ouvi (afora uma coisa ou outra que ele cantarola ao celular) e já gostei, já gostamos, cronista de "cascalhos" preciosos que eu preciso ver num poema qualquer hora de lutar dessas...
    Represas? Me afoguei há muito tempo não, mas já molhou minha raiz, o moço trovante...
    De ouví-lo semana passada pensei esses versinhos singelos pra Margareth, por tabela, ela que já esteve entre os onze artistas internacionais da música mais citados pelos americanos, acho que na década de 1980...
    Mas não por isso minha pequenina lembrança, não pela fama internacional da moça, que fama não põe cama...
    Outubro promete, poeta...

    Abraço meu,
    De la rama.

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  10. Assis,
    Santo Amaro? Vamos arrastar o Delima pra lá, poeta! E também vamos te arrastar pra Minas, seu moço!
    Ò, luz é merecer você nesse meu pequeno ponto negro da blogosfera!

    Abraço do Vale (que vale),
    Pedro Ramúcio.

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  11. Laríssima,
    Cê também se prepare pro arrastão: todo mundo em Minas, moça dos olhinhos doces do Planalto...
    Ter você aqui é festa que se faz imensa em meu pobre coração, falte nunca não...
    Prometo continuar poetizando, simplesmente pra merecer suas visitas...

    Abraço grandão,
    Pedro Ramúcio.

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  12. Márcio,
    Seu comentário me lembrou deveras o Canto Geral do Vandré...
    E aí me calo, poeta, preciso preparar meu coração...
    Fico muito feliz quando ouço você aqui, amigo...

    Abraço simples das Minas de Tiradentes,
    Pedro Ramúcio.

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  13. Pedro,

    Isso me fez tirar do baú, uma canção que fiz e que fala sobre esses cantares lindos.

    Sou eu, quem chora a tua dor.
    Retrata o bel prazer.
    Quem canta por amor,
    Todos os amores,
    Partidos, calados, malditos,
    Sagrados, infinitos,
    Amores perdidos.
    E por essa luz dos olhos,
    que assistem em comunhão,
    Ao ato de cantar o amor maior
    Do coração, que brilho...
    Como estrela,
    Senhora de mim,
    Senhora de tudo.
    Dona da minha cabeça.
    Seguindo o roteiro da ilusão,
    com os pés na ribalta
    E a voz na emoção.

    Ao nossos cantadores, um BRAVO!
    Bela homenagem, Pedro

    ps. Não some!!!!!!!!
    Bjs

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  14. Olá moço!

    Voltei para agradecer suas carinhosas palavras deixadas em meu blog!

    *Ainda bem que voltei porque tinha certeza de o estar seguindo, mas não estava..rs

    grande abraço!

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  15. Adoro ter a sua presença em meu Blog, sempre que você passa por lá fica um perfume maravilhoso no ar...

    Beijos Av3ssos,
    Lígia

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  16. Sempre bom ler seus versos grávidos de música, Pedro.
    Fortíssimo abraço.

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  17. Ira,
    Só te posso agradecer a confiança e o carinho de trazeres uma canção tua ao Canto Geral. Eu que gosto de homenagear, sinto-me agora homenageado, ao sabor do teu gesto, moça dos versos lindos...
    E pra ouvir, quanto custa? Não o preço, mas quanto tempo terei que pagar de espera pra ter o bel-prazer de apreciar, com esses ouvidos que os céus hão de comer um dia, a roupa que veste de música teu "ato de cantar o amor maior"?...
    Em resumo, além do poema, gostava de ter a melodia também, se possível...
    A você, um BRAVO!...
    Prometo que sumo não, seu pedido é ordem...

    Abraço de estrela e ribalta,
    Pedro Ramúcio.

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  18. Brandão,
    Agradeço sua visita com o coração, e os olhos ante a tela do computador, em festa, rapaz...
    É que é muito bom merecer sua presença neste pequeno quintal de quimeras, amigo...
    A baiana-luz? Tá cantando lindo!

    Abraço de Minas,
    Pedro Ramúcio.

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  19. Ester,
    Não tem o que agradecer, moça das palavras doces de Indaiatuba: gentilezas se valem, aqui e equidistantes blogosfera afora...
    Mas fico muito feliz por teres voltado. E ainda me segues? Honraria maior nem pode haver, amiguinha, teja sempre em casa...

    Abraço bem mineiro,
    Pedro Ramúcio.

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  20. Sara,
    No que homenageio, ou tento, meio que massageio meu 'próprio' ego...
    Engraçado que não sou muito de presentear (cousa que a musa-esposa, dentre tantas cousas mais, repreende em mim, sistematematicamente: ela que já perdeu a conta de quantos aniversários compareço sem levar presentes; nem crianças escapam da minha gafe, pobrezinhas...), mas sou de improvisar, quando menos se espera mando um mimo mínimo que seja...
    Nem preciso repetir a alegria que tenho quando te recebo aqui no Geral, né, moça sensível e simpática ao quadrado de Minas!

    Abraço embrulhado em papel de pão,
    Pedro Ramúcio.

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  21. Lígia,
    Eu é que adoro passear na tua casa, moça carinhosa de Curitiba, teu blogue é um aconchego só, uai...
    Ó, certa vez, com inveja, que em arte e literatura é o sentimento mais nobre que existe, segundo palavras de um itabirano chamado Drummond, mas com alguma inveja e um pouco de ciúme de um tal Tom Jobim, eu cometi um poeminha que tinha um título assim: "Seguida Canção Para Lígia"...
    Qualquer dia crio cara e coragem e posto-o aqui, em tua homenagem, nem que seja uma homenagem av#ssa...
    Porquanto, fico com a homenagem da tua visita, doutora de versos direitíssimos...

    Abraço desde Valadares,
    Pedro Ramúcio.

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  22. Paulo,
    Você fala assim e bate uma vontade de escrever cem milhões de versos, é que inspiração pouca é bobagem, e você é sempre inspirador em seus mínimos maiores comentários, amigo de Potengi...
    Apenas em lugar de rimas perfeitas, não faço mais que rabiscar minhas pobres quimeras, neste difícil exercício fictício de ouvir estrelas...

    Abraço prenhe de agradecimento,
    Pedro Ramúcio.

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  23. Denise,
    Não sei se homenagem, mas uma simples e singela lembrança, que no fundo e no raso é o que esse pequenino quintal de quimeras deveras intenta e tem tentado prestar...
    Lindo mesmo é merecer sua visita linda, moça de delírios, fadas e fados...

    Abraço sempre,
    Pedro Ramúcio.

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  24. gostei de tudo - texto, trocadilhos, homenagem, gosto musical (rsrs)... Prá resumir: adorei conhecer o seu blog, Pedro.

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  25. Maria Paula,
    Sou eu quem viajou em tudo lá em tua casa, moça de Minas tão preciosa, uai...
    Prazer sem tamanho receber-te nesse humilde lado da blogosfera, fico até acanhado, mas aos poucos vamos nos fazendo feito vizinhos do interior, sem muita cerimônia para pedir uma xicrinha de açúcar emprestada para o café da manhã, que se errou na lista do supermercado ontem...
    Volta sempre que tiver vontade, espero...

    Abraço da beira do Rio Doce,
    Pedro Ramúcio.

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  26. Estou de regresso :)! E é bom voltar aqui!!!

    Abraço

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  27. JB,
    Sê sempre mais que benvinda e bem-vinda a este símplice jardim de lembranças, cultivo-o senão por várias mãos amigas...
    É muito mais do que muito bom merecer-te aqui, entre os escritos que espalho por canteiros com gosto de framboesa, afora a escolha de cada visitante que que dá o ar da graça e a graça do ar aqui...

    Abraço e pétalas,
    Pedro Ramúcio.

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  28. Flor,
    Não sei em que patamar a vida de um artista se sedimenta e este fica incólume a mínimas manifestações populares, não sei em que redoma de aço ele se recolhe das gentes das ruas, mas o certo é que, às vezes, acredito mais que eu mereça homenagear (algumas vezes também falarei o contrário de só elogios, como alguma vez ou outra já o fiz aqui, conforme meu coração e minha consciência sintam o momento), e receba eu mais ganhos com meu suposto gesto de reverências mil, do que veramente o objeto de minha desfraldada predileção possa contabilizar na vida de suas retinas tão fatigadas essa pedra (preciosa?) no meio do caminho...
    Mas cantar é mesmo um mistério de desvendar, leveza de levitar...
    E sou muito feliz por vislumbrar sua luminosa passagem por esse meu pequenino canteiro de loas e lembranças...

    Abraço antigo,
    Pedro Ramúcio.

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  29. tem dó, da rama - deus, se fosse pai, distribuia mais os talentos - deu à margareth menezes de um tudo - boniteza, voz belíssima, cor, sorriso lindo - e eu, mereço não?? risos

    besos

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  30. Pedrim, tem pergunta pra vc lá no meu blog, passa pra esclarecer enigma...rs

    Quanto a Margareth, já disseram tudo, ela é mesmo um arraso de intérprete!


    Um abraço, com interrogação acima da cabeça...rs

    inté!

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  31. A excelencia em estado bem puro! Tem talento!

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  32. Líria dos versos singulares e pluralíssimos,
    E a ti, além de dois tudos, ainda foi dada a modéstia, tu que escreves cada coisa linda, feito aquele poema pra santa pueta Adélia Luiza Prado, que dá uma inveja danada das duas...
    Quanto a Margareth fiquei tocado pelo dueto dela com Luis Represas, e me bateu esse poeminha à toa...
    Ò, fico tão feliz quando tu vens ao Canto Geral (como quando te visito...) que não deixo de querer bis...

    Abraço de mim de Valadares,
    Darrama.

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  33. Márcia,
    Fiquei curioso, vou lá assuntar...
    Bom demais te ter por aqui, amiguinha que tá cearense de novo?...

    Abraço exclamativo,
    Pedrim.

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  34. Rouxinol,
    Muito bom ouvir o canto afinado de tuas palavras, amigo d'outro lado d'oceano...
    Volta mais vezes, deixarei o ouvido atento ao vento...

    Abraço grande,
    Pedro Ramúcio.

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