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Sim, seu nome é música
Sim, sua voz é única
Sim, sua beleza é múltipla
Sim, amigo é casa
Sim, traga a lenha
Sim, ateie fé ao meu coração
Com o fogo brando da canção
Breve piano da paixão
Sim, cidade é cais
Sim, peixe tem sede
De ar, de respirar azuis
Longe de anzóis e redes
Sim, deixe-me ser caçador de mim
Laçar meu medo à sua fuga
Sim, desesperar jamais
Sim, saudade é cais
Sim, começaria tudo outra vez
Inda que o melhor amor não fosse sempre um ex
Sim, homens serão meninos
Sob o sol ou o luar do sertão
Sim, mulheres darão meninos
Sob o sol ou o luar do sertão
Sim, meninos verão a verdade
Sobre o cais de cada cidade
(Itamarandiba ou Salvador...)
Sim, os dias vestem saudades vivas
Sim, promessas servem sangue e pudins
Sim, secretas juras cegam
Mais que mil cometas de Lóveres Latins
Sim, pensar é melhor do que nada
Sim, o amor não pode ser migalhas
Sim, cantar é melhor do que tudo
E um dia sei que estarei mudo
Mas szi szi szi szi szi szi szi
(Pedro Ramúcio)
da rama...
ResponderExcluirah, essa cigarra... acho-a linda...
gosto de tanta coisa na voz dela... mas, tanta coisa... e, digo-lhe: a versão de Yo No Te Pido é de se escutar de joelhos...
beijão,
RL.
Simone já foi minha cordilheira, voz de sueli e abel. Conseguiste me fazer recuperar os bemóis perdidos de outrora e cá estou eu zzzzzzzigue-zzzzzagueando. Abraço.
ResponderExcluirassis,
ResponderExcluirparece que minha discoteca é a sua.
o que me diz de "música, música"?
será esse mesmo o título?
cê faria uma festa na minha discoteca.
abração do
roberto.
Roberto,
ResponderExcluirSei bem o que você está dizendo e não há palavras disponíveis pra explicar (e um arrepio me percorre o corpo pelos pêlos agora) o que é juntar dois artistas que amamos num momento de fé na canção... o que é ouvir Pablo por Simone, e eu nem conheço essa composição na voz dela ainda, mas como rezo por sua cartilha, poeta, creio e ajoelho-me só de imaginar tal interpretação, tal entrega, e nesses casos, a imaginação costuma não chegar nem perto da obra em si...mone!
Com saudade em dobro já que você veio e eu não fui,
Da rama.
Assis,
ResponderExcluirFico sustenido de alegria por isso, só por isso já valeu esse post...
Abraço em sol maior,
Ramúcio.
Roberto e Assis,
ResponderExcluirCês dois fiquem à vontade, a casa é de vocês e a honra é minha em receber visitantes tão ilustres no meu quintal: do portão pra dentro, é só entrar...
Agora, nessa discoteca aí, além de muita festa, eu faria pequenos grandes furtos também, viraria caso de polícia mesmo...
Fã de vocês dois ao cubo,
Ramúcio (ou da rama - que saia-justa?).
Ah Pedro, mas mesmo mudo ficam as nossas palavras e solta-se o poema.
ResponderExcluirMuito obrigada pelas suas visitas ao meu blog e comentários!
Beijo grande,
Laura
Laura,
ResponderExcluirÉ sempre uma alegria visitar seus versos, respirar sua arte.
"E um dia sei que estarei mudo" é, na verdade, um verso bastante conhecido, do poema "Motivo" da Cecília Meireles, que, na realidade, salvo engano, por sua vez, a poeta brasileira foi beber na límpida fonte de Fernando Pessoa, que desaguara também pela correnteza de um dos seus mágicos heterônimos, não recordo quem agora, tal pensamento sobre o canto, decerto eterno, enquanto o cantor (no caso, o poeta), efêmero sempre.
Por ser bastante conhecido o verso, inclusive até musicado por Raimundo Fagner, cantor popular que teve seu auge nos anos 1970, achei desimportante grafá-lo com aspas, mas fica aqui o registro, sem nenhuma intenção de plágio ou cousa menor.
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
ramúcio,
ResponderExcluirtenho algumas versões de pablito cantando. inclusive uma ao vivo, no brasil.
mande-me seu email, que mando-lhe a canção.
abração,
r.
aliás, ja mandei...
ResponderExcluire ainda mais umas 3 de lambuja... do disco de pablo ao vivo, no brasil...
espero que te agrade.
abração
RL.
ahahahahah Adorei, rapaz! Obrigada pela visita tb! Um grande abraço, até breve
ResponderExcluirRoberto,
ResponderExcluirDe lambuja? Então vou lá agora ouvir, é só o tempo de dizer para a Tatiana, que acaba de me dar a honraria maior de vir ouvir meus cantos, dizer para a Tatiana voltar sempre e apresentar pra ela, aproveitando o momento mais que propício, apresentar um certo Roberto Lima pra ela, e dizer pra ela que Roberto Lima é amigo pra se colocar na conta dos grandes amigos, que Roberto Lima é dono de um coração que ama dividir, partilhar, compartilhar, dizer pra Tatiana que Roberto Lima tem a alma azul (alma tem cor, já disse Chico César), mas também sabe ter alma amarela, verde, violeta, laranja, lilás, furta-cor, só não sabe ter ou trazer sua alma escondida sobre nuvens que ninguém pode alcançar, detrás de muros que ninguém pode transpor, que Roberto Lima é um cronista singular, um poeta plural e um jornalista ímpar, que Roberto Lima , Tatiana, se ele não existisse de se pegar e se abraçar, um desses grandes romancistas do mundo, feito seu amigo Roberto Drummond, mineiro de Santana dos Ferros, ou seu ídolo João Guimarães Rosa, das Minas de Cordisburgo, já o teria inventado personagem de um livro palpável mas invisível, um livro que só poderia ser lido por homens ou mulheres que de vez em quando soubessem ser criança de novo, pra voltarem a ter a grande e indispensável inocência de quem ainda crê no inabalável poder mágico da amizade, uma amizade sobre todas as intempéries, sobre todos os desastres, que um simples sorriso sabe resolver num fecharabrir de olhos, porque é sincero sempre, honesto sempre, verdadeiro sempre, menino sempre sem precisar mentir nunca...
Eu, da rama, tenho a grande honra de lhe apresentar, Tatiana: Roberto lima, belo como um passarim de assaré!!!
ramúcio,
ResponderExcluiremocionei-me lendo suas palavras.
só me resta agradecer pela forma carinhosa com que me recebe em sua vida.
abração do
roberto.
ps: e as canções? Chegaram?
Roberto,
ResponderExcluirAs canções chegaram, sim. E chegaram embrulhadas já em lágrimas, mas lágrimas enxutas, aquelas que a gente entorna para dentro, que nos lavam a alma. Essa madrugada eu remocei cem anos, poeta. Obrigado!!! Pablo é um dos meus pastores preferidos, guia-me mansamente pelas veredas dos mais altos encantamentos...
Se te emocionei, peço desculpas, mas foi 'chumbo' trocado...
Abração,
Da rama (tá patenteado...).
Muito bacana, muito bacana, muito bacana!!!!! Estou estonteada com tantas palavras, tantos versos. Meus versos não são feitos através de palavras, não sou muito boa com elas, meus versos faço com o olhar. Mas fiquei encantada, com todos os versos e posts deste blog. Prazer enorme, poder ler, todos vcs.
ResponderExcluirBeiJus e abraços em todos.
Adoro essa senhora Pedro
ResponderExcluirNão me canso de ouvir....
Beijo
simone - perfeita! bonita inteira essa cigarra!
ResponderExcluirbela homenagem, da rama!
besos
o roberto é uma pessoa linda, bem colocado o título do seu blog - pessoa de primeira!
Ju,
ResponderExcluirEstamos estonteados com sua espontaneidade. Coisa de fotógrafa, né: capta tudo no ar, rapta o instante para o eternizar. Poeta das imagens, que lindo escrever com as retinas!
A musa-esposa delira debruçada sobre fotos também, sejam as delas propriamente ditas ou aquelas que ela não se cansa de registrar na 'rolleyflex' de 7 megapixels com que a presentiei num 12 de junho pra lá de especial. Paixão de amadora ainda, mas quem sabe ela não pega umas dicas com você? Avise quando abrirem as matrículas, tá!
Abraços em nome de todos,
Pedro Ramúcio.
Mag,
ResponderExcluirSimone é realmente cigarra das 4 estações, e seu canto faz o tempo parar um instante. Uai, isso me lembra um verso da canção "Paradigma", parceria minha com Samuel de Abreu, artista in Sampa, gravada lindamente por ele, num trabalho produzido por Roberto Mendes com o selo raríssimo da amizade, de que tenho muito orgulho. Ei-lo, o verso (mas como miséria pouca é bobagem, trago logo a canção inteira):
*
PARADIGMA (Samuel de Abreu/Pedro Ramúcio)
Só paramos de morrer quando morremos,
Morreríamos eternamente se não morrêssemos.
Somos frutos que vamos dar outras sementes,
Somos sementes.
Só paramos de sofrer quando esquecemos,
Sofreríamos muito menos se não amássemos.
Temos uma memória no lugar do coração,
Amamos com remorso.
Só paramos de perder quando cantamos,
Até o tempo para de correr quando cantamos.
Envelhecemos mais rápido quando contamos,
Velhice é pressa.
Só paramos de matar quando morremos.
Só paramos de gozar quando lembramos.
Só paramos de ganhar quando apressamos.
Paremos ou pararemos.
*
Abraços in concert,
Ramúcio e Samuel.
Lírica,
ResponderExcluir"Roberto, pessoa de primeira." Sem esse slogan, meu voto para presidente dos Estados Unidos do Brasil já era dele. Agora, então: Roma que o aguarde!!!
Por essa cigarra, que arrebenta de tanta luz e enche de som o ar (szi szi szi szi szi szi szi), só hoje passarei de 'da rama' para 'do galho', e assim poderei ficar mais juntinho dela um momento!!!
Fã do afã de Simone,
Da rama e do galho.
Gostei do blog, e dos posts, bjus.
ResponderExcluir-Por ventura aqui reside Pedro Pedreiro?
ResponderExcluir-Não! Aqui é morada de Pedro Ramúcio!
-Por ventura ouviste falar do criador de Pedro Pedreiro?
-Sim! Mas aqui é morada de Pedro Ramúcio!
-Meu caro amigo me perdoe, por favor...
-Está desculpado. Aqui é o Canto Geral do Brasil.
-Pode até ser, mas anda a dar as caras por estas bandas, um novo criador, senão de Pedro Pedreiro,com certeza de Pedro Ramúcio...
Estou encantada com a qualidade
da sua arte e não há como não comparar...
Beijos
Nos cantos desse nosso Brasil, vozes que ecoam e entregam bonito...
ResponderExcluirbeijos meus
Triste Flor,
ResponderExcluirE eu gostei demais de merecer você aqui. Volte sempre que quiser, a casa é sua.
Só uma coisa: como pode ser uma triste flor, se já alegrou esse meu coração bobo, bola e balão?
Com o coração qual uma zabumba,
Pedro Ramúcio.
Laurinha,
ResponderExcluir"Pedro Pedreiro" é dos tijolos mais bem assentados em toda a construção poética da música brasileira. Ser comparado a, é poder já tocar a campainha dessa mansão...
Seu criado,
Pedro Ramúcio.
Renata,
ResponderExcluirBonito é quando você traz seu sorriso aqui, quando você entrega sua simpatia e sensibilidade aos daqui, pois ficamos em estado de graça...
Abraços nossos,
CANTO GERAL DO BRASIL.
Amigo Pedro,
ResponderExcluirPode tocar...
Você é bom, cara!
E isto não é uma declaração erótica!
É uma constatação de quem muito
conhece do outro criador.
Não desista dessa vez!
Beijos no seu lindo coração
Laurinha,
ResponderExcluirMineiro é bicho tímido, então, sob sua tutela, vou tocar assim:
REBUARQUE
Ninguém sabe ser Chico Buarque
Porque para ser Chico Buarque
É preciso saber não ser.
Nem mesmo Buarque é.
Buarque é mulher? Não é.
Buarque é Noel? Não é.
Buarque é carioca? Não é.
Buarque é PARATODOS? Não é.
Buarque é tudo ainda mais,
Toda poesia que se for capaz.
Buarque é paralelo de um deus
Que um dia quis ser dois.
Buarque é rima que se ri
Admirada com a própria graça.
Buarque é música pra alma,
Quando a alma é visitada.
Buarque é melhor não perguntar
Se é de carne e osso e vai virar pó.
Sua composição (tudo o que ele compõe)
É matéria para outra transformação.
Sua construção (tudo o que ele constrói)
É espécie de outra inspiração.
Buarque é cedo para afirmar
Mas no fim do mundo ele vai estar lá
Com seus mesmos olhos azuis,
E outro mundo vai recomeçar.
Com seus versos sendo a manhã,
Uma manhã eterna para durar.
Buarque nunca vai passar
Buarque nunca vai
Buarque nunca
Buarque ou
Rebuar
Que.
(Pedro Ramúcio)
Assistido por responsável,
Pedro Ramúcio.
Pedro,
ResponderExcluirTu fizeste-me chorar!
Lágrimas de contentamento e fausta alegria.
Falar de Chico é difícil até para o próprio, concordo.
Mas falar da preciosidade de teus versos, ninguém tão pouco precisa.
Está clara a beleza e grandiosidade e já não te comparo mais.
Tu és único, impar, supremo na tua arte.
Tua fã número um...
Tens fã-clube?... rsrs
Tens comunidade?... rsrs
Vou criar tantas quantas necessárias...rsrs
Parabéns, amigo por tamanho valor poético.
Linda semana pra ti e os teus,
Laurinha,
ResponderExcluirTua generosidade é muito grande com esse huMILde rabiscador de quimeras.
já fico feliz que sejas admiradora de Hollanda, imagina gostar de uma linha minha, então!
Obrigado, amiga. Afinal, se é poético: eu sou adepto.
Linda semana pra ti e os teus também,
Eu e os meus.
Pedro tu Alem de seres uma simpatia és muito muito talentoso....
ResponderExcluirBj
Simone encanta em canto. Belissima homenagem, meu caro. Obrigado pela visita!!! Apareca mais vezes. Venha a Santo Amaro, tambem conheco Roberto, mas aqui eu sou Dado.
ResponderExcluirMag,
ResponderExcluirApenas amo as palavras desde que me entendo por gente, sendo que meu primeiro contato com a poesia propriamente dita, foi por intermezzo de um certo Fernando Antônio Nogueira Pessoa, através de suas "Ficções do Interlúdio" que me caíram nas mãos quando eu tinha onze pra doze anos de idade e decidi que queria escrever também, tamanho o encantamento do menino diante daquela descoberta triunfal.
Desde então minha bússola sempre aponta rumo ao Tejo...
Abraço luso-mineiro,
Pedro Ramúcio.
Dado,
ResponderExcluirIndo a Santo Amaro (aliás tem um grande amigo meu, Roberto Lima in EUA, que também deseja purificar-se na Terra de D. Canô), mas estando em Santo Amaro, estaremos juntos.
E Simone é mesmo um encanto, tenho descoberto isso aqui mais ainda. Viva o poder mágico e fraternal da poesia!
Abraço valadarense,
Pedro Ramúcio.
Você é muito melhor do que a Simone!
ResponderExcluirSônia (Sim, seu nome é gentileza),
ResponderExcluirAssim desse jeito você me põe lá em cima, uai? E se eu tiver medo de altura tal qual de escuro?
Obrigado pela força do elogio, que é sempre um incentivo pra quem mira-se no exemplo artístico de seus ídolos, de atenas, roma ou belzonte.
E receber um elogio seu é muito melhor do que mil notas em qualquer New York Times do mundo!
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
Pedro! Obrigado pela visita e pelo comentário deixado. "Pequenos nadas" é a melhor forma de seguir a vida sem que as adversidades nos façam parar e, para além disso, só nos podem magoar ou ferir se deixarmos. Grande abraço deste terras lusitanas.
ResponderExcluirManu,
ResponderExcluirNós, que escrevemos, que esculpimos, que escavamos, às vezes somos bafejados por expressões ímpares ou únicas. "Pequenos nadas", é desses momentos prontos para quem traz a alma posta.
Posto a admirar-te,
Pedro Ramúcio.
Pedro,
ResponderExcluirGrata por sua visita!!Também já cantei muito com essa cigarra...
Adorei o seu comentário e o texto que deixou, grata pelo carinho!!
Um grande beijo e tenha uma ótima noite!!
Reggina Moon
www.versoeprosapoemas.blogspot.com
Retire o selo amizade no Verso & Prosa...é nosso!
Reggina,
ResponderExcluirCantemos sempre em louvor da amizade, em louvor da poesia. Sejamos também cigarras, arrebentemos de tanto cantar.
Muita alegria merecê-la aqui nesse cantinho tão humilde, venha sempre que quiser: todos os cantos aqui são seus, é só pegar.
Abraço em Verso & Prosa,
Pedro Ramúcio.
Pedro,
ResponderExcluirvc é meu conterrâneo! Que bacana!
Adorei seu espaço.Ja estou te seguindo pra não perder mais. Voltarei!!
Beijos
Gil :)
Pedro querido amigo, ler teu texto me deixou tão feliz...
ResponderExcluirSaiba que nasci em Itamarandiba (cidade que quanto comento o povo de Sampa começa a franzir a testa) porque nunca ouviram falar de lá...
Porém, só nasci lá, mas vivi até os 12 anos de idade em Capelinha e de lá mudei-me pra SP, enfim...
Adorei o texto!
"Sim, peixe tem sede
De ar, de respirar azuis
Longe de anzóis e redes..."
Amplexos mineiros diretamente de Fortaleza CE.
Olá, Ramúcio, olha esta música 'Cigarra' é um canto maravilhoso, o Milton Nascimento tem uma versão linda também.
ResponderExcluirGostei do 'formiga preguiçosa' e da 'fábula do carnval', me senti assim também, fiquei em casa, só viajei um dia, aproveitei alguns momentos do dia pra tirar umas fotos. E esta saudade que bate na gente nestes momentos nos pede poesia.
Grande abraço, e muita poesia.
da rama,
ResponderExcluirtoma juízo. você não me visita mais e nem posta material novo por aqui.
assim, ta ficando dificil sustentar esse amor (rs)...
é sério: toma vergonha. produza. ou publique coisas antigas... ta cheio de gente querendo te ler.
abração,
r.
tamo aqui, esperando a fornada de biscoitos.
Gil,
ResponderExcluirMaravilha sabermo-nos 'conterrâneos' também no gosto pela palavra. Sigamo-nos então nesse itinerário de poesia e fé. Sejamos Minas mundo afora, mapa do nosso mapa...
Abraço valadarense,
Pedro Ramúcio.
Márcia,
ResponderExcluirCeará é terra que ainda queremos visitar, eu e a musa-esposa: ver as velas do Mucuripe saírem para pescar...
Itamarandiba! Pois então: morei uns quatro anos ao lado de um bar cujo dono é de lá, nos fizemos amigos e jogamos muita sinuca noites adentro. E tem a canção de Milton&Brant que é linda, uma oração ao povo do vale...
E se você lê-me e ainda fica feliz, imagine eu...
Amplexos valadarenses,
Pedro Ramúcio.
Campanella,
ResponderExcluirComo ficam lindas as coisas que o Milton cria e canta, né!
Pois é, rapaz, fiquei uma formiga preguiçosa na fábula desse último carnaval, e o poeta Roberto Lima, que me levou até você através do blog iluminado em azul dele (qualquer reclamação da sua parte: é com ele ou um procon mais próximo), pois o Roberto está aí embaixo cobrando que eu publique mais coisas novas ou antigas. Acho que um procon só será pouco...
Mas a danada da poesia, Fernando, até quando estou oferecendo os zapatos meus de cada dia, parece que a bendita da poezia sente ciúme e me sopra uns rabiscos nas orelhas, durante a venda, só pra desorientar-me. Mas, às vezes, salvam-se-me umas ideias: e tome sofrimento para burilar as pedrinhas perdidas num canto da memória; mas vamos fotografando, poeta, vamos refilmando tudo...
Brigado pelo filme de sua presença aqui,
Ramúcio.
De lima,
ResponderExcluirJuízo eu tomo em qual farmácia, poeta? É o que mais tenho tido de uns trinta anos pra cá: mais um pouquinho só, e vira overdose. Inda bem que ultimamente tenho visitado a Bahia pelo menos uma vezinha por ano, achei o antídoto...
Por falar em Bahia: e Santo Amaro? Roberto Mendes mandou chamar e você não foi ainda lá...
Cê sabe que eu sou tímido! Se publico ainda mais, vai que a vergonha passa toda de vez...
Valha-me a Bahia!!!
Abraço quase baiano,
Da rama.
Linda postagem e obrigada por nos trazer saudades de Simone.Cigarra......é lindaaaaa
ResponderExcluirObrigada amigo......Abraços M@ria
da rama,
ResponderExcluirum dia eu vou a santo amaro. celso adolfo quer ir junto, já combinamos esse passeio. ele curte muito aquela onda de samba de roda, que o roberto mendes domina tão bem.
em outubro to pensando em esticar até aí. mas isso a gente vai tecendo, devagarinho. conversaremos.
abs,
r.
ps: comprei duas pingas legais em BH, desta ultima vez. pinissilina (grafada assim mesmo) e providencia... juízo deve ser nome de pinga. se sim, em dose dupla.
M@ria,
ResponderExcluirNão tens do que agradecer. Partilhar o canto dessa cigarra tem sido das tarefas mais doces pra mim, com recompensa incomensurável em cada comentário que recebo aqui. Só te peço que voltes sempre, e acho que não te peço muito: pois se é poético, também sou adepto.
Abraço valadarense,
Pedro Ramúcio.
De lima,
ResponderExcluirSanto Amaro virou minha vila do feitiço e Roberto Mendes tem toda culpa, aprendi a amar aquela cidade como se fosse berço, ancorado no sorriso de menino dele. Aliás, este mês ele está avô, ou seja, mais menino ainda. Haja samba de roda...
Abraço bêbado de sua amizade,
Da rama.
Nuca viajei muito pelos acordes brasileiros, mas a Simone tem uma voz que a teletransporta bem para lá dos oceanos. Até aqui, no meu esconso, os seus acordes fazem sentido!
ResponderExcluirUm abraço português!
Jorge,
ResponderExcluirSimone morou em meu peito pra nunca mais sair. De há muito a admiro, poeta. Os acordes dessa cigarra merecem mesmo ecoar para lá dos oceanos, habitarem vosso esconso também...
E a arte só faz sentido quando atravessa oceanos, não é mesmo?
Abraço do lado de cá do Atlântico,
Pedro Ramúcio.
ola Pedro, obrigado pelo convite e pela gentileza.
ResponderExcluirbelo canto de homenagens
abs
Fabra,
ResponderExcluirBelo presente merecer sua visita, rapaz. Se há um artista que estou no rastro para o cantar aqui, esse astro atende pela legião de luzes e letras chamada Renato Russo. Só aguardo o tempo de a lâmpada mágica piscar.
A propósito, já liguei as antenas em "O fim da infância".
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
Adorei seu blog, gostaria que você fosse conhecer o meu www.odeliriodabruxa.blogspot.com
ResponderExcluirUm beijo
Denise
Denise,
ResponderExcluirQue bom que você achou o CANTO GERAL perdido pela aí, ou por aqui.
Convite feito, convite aceito: é só o tempo de pegar minha vassoura mágica... meu tapete voador está na revisão...
Abraço de não faz de conta,
Pedro Ramúcio.
Se o seguir é feito de sim(s)..de sim em sim é que vamos conjugando o sempre.
ResponderExcluirEsse poema recitado perde o encanto, precisa ele ser canto...
Lindo, poderias tu musica-lo.
Tens talento...muito! Ainda quero-te como estrela de um dos meus posts futuros..
Bjos
Erikah
Agradeço-te a passagem no meu cantinho, os cometários...lá te responderei com mais tempo ok, assim como q preciso eu de mais tempo pra vasculhar melhor tudo aqui, com carinho.
ResponderExcluirMortinha de sono, preferi sucumbir à curiosidade de vir antes de dormir te conhecer, valeu a pena.
Um beijo
Erikah
ErikaH,
ResponderExcluirSigamo-nos sempre em poesia, sim.
Quanto a figurar num dos teus posts futuros, já-se-me é um grande presente. E quando tiver um tempinho, vasculhe, desarrume tudo aqui, que é feito pra isso mesmo...
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.