"Este é o poema no blogue
por onde o poeta escuta
se dele falam mal
ou se o amam.
Um poema no blogue
sequioso de comentários?
São nenhum livro velho
e mais nem um livro novo
de um poeta inda mais louco
que a morte que sonhou
e contudo o provoca
a morrer nunca e sempre.
Tantos livros que a vida
empurrou para longe
de mim
mais um poema no blogue
em que o poeta se contempla
e se diz bom-dia
(ensaio de boa-tarde,
variante de boa-noite,
que tudo é a vasta noite
em seus compartimentos
nem sempre respiráveis
e todos habitados
enfim.)
Não me leias se buscas
flamante novidade
ou sopro do Pessoa.
Aquilo que escondo
e o mais que segue explícito
em negros alçapões
são notícias humanas,
simples estar-no-mundo
de um heterônimo-órfão,
um não-estar-estando,
mas de tal jeito urdidos
o roubo e a confissão
que nem distingo eu mesmo
o sentido e o solapado.
Tudo roubado? Nada.
Nada sentido? Tudo.
O blogue pouco cuida
de direitos autorais:
e a paródia mais rica
é um sinal de mais."
(Pedro Ramúcio sobre o Poema-Orelha de CDA)
da rama,
ResponderExcluirja pesquei neste rio. ja bebi desta água.
tudo neste blog me toca.
poema e poeta.
a poesia.
abraço domingueiro de quem tá subindo pra construir um bacalhau.
tá vindo uma penca de amigos pra cá.
o dia promete.
meu fígado já tá meio desconfiado. mas to fingindo que a prosa não será com ele.
um chazinho de boldo em pleno café da manhã?
ele tá estranhando o mimo...rs
medicina preventiva.
R.
"Não me leias se buscas
ResponderExcluirflamante novidade
ou sopro do Pessoa.
Aquilo que escondo
e o mais que segue explícito
em negros alçapões
são notícias humanas,
simples estar-no-mundo
de um heterônimo-órfão..."
Ora, aí está toda a verdade! O próprio Pessoa o diria, se tivesse blogue; mais que o génio, postamos a vida. No teu caso, caro Pedro, está lá tudo: o génio e a vida!
Adorei o teu poema!
Um abraço desde Braga!
gostei dos seus ramos. e do rio.
ResponderExcluirah, notícias humanas...
beijo.
Leio-te porque busco verdade, e esta vc tem, poeta, e bonita até de se ler.
ResponderExcluirBeijo e forte abraço!
Delima,
ResponderExcluirUma penca de amigos: sempre o vejo asim, rodeados deles, de um cardume deles, e o ciúme deles (rs)...
E este blogue tomou vida mesmo, quando você começou a frequentá-lo, presidente. Quando você cismou, mineiramente, de dizer de mim aos demais, e agora estou aqui, a colher uma penca de amigos também, por enquanto virtuais, mas, se eu te conheço bem, já-já seremo-nos apresentados num grande sarau e cantoria que você promoverá em BH. Vejo isso na bola de cristal que trago guardada no lado esquerdo do peito, amigo...
E será que o Drummond (vejo-o mesmo rindo - como na foto acima - dessa minha maluquice de moleque com o poema-orelha dele), será que nosso eterno Drummond se zangaria comigo?
__ Ramúcio, e agora?
Bom domingo a todos aí (ao fígado, também),
Seu amigo darrama...
Seu Jorge de Braga,
ResponderExcluirPessoa é minha bússola, minha religião, meu talismã poético-estético-e-ético também, meu t-u-d-o enfim...
E Drummond, de quem solapei seu "Poema-Orelha" para o transformar nesse POEMA nu BLOGUE, considerava Pessoa "simplesmente o maior...", embora cite Camões no flamante verso que lhe surrupiei...
E como foram contemporâneos, Pessoa e Drummond, fico daqui imaginando-os, se a internet os tivesse alcançado, Jorge, com todo o gênio de que eram dotados, a frequentarem o blogue um do outro. Quantas pérolas não teríamos estampadas na tela de nossos computadores, produzidas pelos dois? E que bate-papos ouviríamos deles, amigo de Braga?
Por isso esse POEMA nu BLOGUE, de que te trago o verdadeiro sopro drummond(niano):
POEMA-ORELHA
Esta é a orelha do livro
por onde o poeta escuta
se delem falam mal
ou se o amam.
Uma orelha ou uma boca
sequiosa de palavras?
São oito livros velhos
e mais um livro novo
de um poeta ainda mais velho
que a vida viveu
e contudo provoca
a viver sempre e nunca.
Oito livros que o tempo
empurrou para longe
de mim
mais um livro sem tempo
em que o poeta se contempla
e se diz boa-tarde
(ensaio de bom-noite,
variante de bom-dia,
que tudo é o vasto dia
em seus compartimentos
nem sempre respiráveis
e todos habitados
enfim.)
Não me leias se buscas
flamante novidade
ou sopro de Camões.
Aquilo que revelo
e o mais que segue oculto
em vítreos alçapões
são notícias humanas,
simples estar-no-mundo,
e brincos de palavra,
um não-estar-estando,
mas que tal jeito urdidos
o jogo e a confissão
que nem ditongo eu mesmo
o vivido e o inventado.
Tudo vivido? Nada.
Nada vivido? Tudo.
A orelha pouco explica
de cuidados terrenos;
e a poesia mais rica
é um sinal de menos.
((Carlos Drummond de Andrade))
*
Abraço poético,
Pedro Ramúcio.
Nina,
ResponderExcluirE eu gostei que tenhas aparecido aqui. Já fazias imensa falta, aquela falta pra cartão vermelho: no seu caso sempre azul, ou verde...
Traga-nos sempre tuas notícias humanas aqui, moça...
Abraço poético,
Ramos do cio...
Laríssima,
ResponderExcluirE eu escrevo porque tu me vens sempre ler, em verdade te digo...
Obrigado pelas palavras sempre gentis comigo, moça de Brasília...
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
Adorei, mas não poderia ser diferente... és bem criativo com as palavras!
ResponderExcluirVocê me visitou em um dos meus blogs, quando puder visite o outro. Talvez gostarás mais deste.
Beijos, querido!
Raquel,
ResponderExcluirConvite feito, convite aceito. Lá estarei, moça de Niterói. E volta sempre que desejares, o que mais gosto no Canto Geral é quando a família se junta, e tu já fazes parte dela.
Obrigado pelas palavrinhas gentis com este pobre rabiscador de quimeras, sonhador em cima de "nuvens sem rumo"...
Abraço valadarense,
Pedro Ramúcio.
Poema-orelha, sou todo ouvidos. E mais mil e um sentidos para os ramos que derramas em tua ode. Abraço feirense.
ResponderExcluirAssis,
ResponderExcluirQuando vens trazes uma sinfonia, poeta. Tua orquestra alegra este lugar. Te quero aqui para o próximo POEMA nu BLOGUE. Posso?
Abraço deste valadarense,
Pedro Ramúcio.
Beleza de Releitura Pedro!
ResponderExcluirTô Drummondeando até...
Grande abraço!
Pedrim!
ResponderExcluirSe tu não tivesse nascido mineiro, eu te batizava de novo!
Com água de chuva, bolinhas de jaboticaba, e cheiro de café no bule de ferro, que a vó acabou de passar no fogão á lenha...
Falar mais o que de seu poema NU? Vestido de Blog? Abençoado por Drummond?
Amplexos, da Márcia Mineira saudosa as tantas!
Lindos versos.
ResponderExcluirLinda semana!
Bjins entre sonhos e delírios
"Mas o abraço era tão apertado,
tão apertado
que os corpos eram quase mais que colados.
Poderia dizer que eram um só."
António Gedeão escreveu um poema, O Poema do Amor, que começa com " Este é o poema do amor..." Pedro, este teu poema também podeira ter começado assim!
ResponderExcluirBeijos
Laura
Fouad,
ResponderExcluirDrummond(niemos), amigo! Drummond(niemos) sempre! Tô contigo nesse barco pronde a poesia singrar...
Obrigado pela visita e faze o favor de remar sempre, nem que seja de vez em quando, pelas brandas águas das bandas de cá. Traze de vez em quando, nem que seja de quando em sempre, tuas velas pandas a este pequeno quintal de rimas, braço perdido de algum mar...
Contudo: abraço de min(as),
Pedro Ramúcio.
Amiguinha,
ResponderExcluirFogão a lenha, água de chuva, cheiro de café no bule de ferro que a vó acabou de passar: isso era o quintal lá de casa no tempo de eu menino, afora as galinhas ciscando o chão cheio de minha saudade, o pé de manguinha-côco (donde um dia despenquei do último galho, e me esborrachei intacto no solo macio das aventuras de criança), o campinho de futebol improvisado com quatro tijolos marcando os gols no terreiro lotado em dia de clássicos da rua, e outras estorietas impublicáveis num blogue de rapaz sério e tímido como este rabiscador de quimeras...
E, nessa 'eterna outrora' que vivi, eu, míope, não sabia que minha infância fora tão bonita quanto o poema "Infância" de Drummond...
Saudade às tantas também,
Pedrim.
Reflexos dAlma,
ResponderExcluirUm abraço apertado diz tanta coisa, é feito o efeito de um olhar dentro...
Com efeito, merecer-te aqui é presente-mais-que-perfeito...
Abraço apertado de poesia,
Pedro Ramúcio.
Laura,
ResponderExcluirE recomeçou...
E vou-me atrás d"O Poema do Amor" de Antônio Gedeão. Por trás do que te encanta há de morar um sítio com uma tabuleta escrito nela 'paraíso', já pelo simples fato de ter-te encantado. Pois que me sinto assim agora, imodéstia à parte...
Abraço de mim de Minas,
Pedro Ramúcio.
Show!
ResponderExcluirBonito demais! Sou tímida para comentário, mas aqui dentro do peito faço discurso inflamado na direção certeira dos teus belos versos...
Um forte abraço!
Pedro e as palavras...e a poesia...até parece fácil de tão bonito que o poema sai sempre...
ResponderExcluirBeijo
Zélia,
ResponderExcluirSomos dois tímidos, então (rsrs)! Embora, pró-paradoxalmente, a poesia me tenha deixado mais fora do que dentro do casulo. E tô me acostumando ao burburinho bom dos comentários trocados entre nós, que de certa forma e teor, reunimo-nos em família nos blogues que mutuamente frequentamos...
Seu discurso é sempre bem-vindo aqui, poeta...
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
Mag,
ResponderExcluirQuando eu publicar um livro, você fará o prefácio: sim!
Venderemos a mancheia! Venderemos a mancheia!
Suas palavras são selo, obrigado pelo zelo com este pobre rabiscador de quimeras, que já sofria sua ausência aqui.
Abraço poético,
Pedro Ramúcio.
Lindo Pedro
ResponderExcluirMuito bonito mesmo, fiquei tocada.
Beijos
Denise
Denise,
ResponderExcluirTudo o que sopra de Drummond deixa-nos (aos amantes do verbo vivo) tocados mesmo, moça. Em mim, no caso, um tantinho a mais: por isso, esse POEMA solapado...
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
DESPERTOU EM MIM ,ALGO QUE EU NÃO SABIA
ResponderExcluirDE RIMAR PALAVRAS,E FAZER POESIAS
AMEI SEU BLOG...ESTA DE PARÁBENS
ABRAÇOS GUI.
Guida,
ResponderExcluirA poesia tem esse poder de despertar em nós algo insuspeito até para nós próprios, mas que brilha reluzentemente sem parar, quando descoberto.
Volta sempre que quiseres, moça de Mairipoã.
Abraço poético,
Pedro Ramúcio.
*Guida,
ResponderExcluirOnde eu falei Mairipoã, escute Mairiporã.
Abraço de Valadares,
Pedro Ramúcio.
o poeta que nega e que vive assim te vejo, em palavras, quão bom é poder ler poemas como este, a literatura digital agradece.
ResponderExcluirsandrio
Sândrio,
ResponderExcluirPoeta, o eterno fingidor: aquele que finge até que finge...
Bom receber-te aqui neste pequeno quintal de poesia.
Abraço poético,
Pedro Ramúcio.
ramos do cio,
ResponderExcluirnotícias humanas: jantes tarde que mais tarde ainda, que aí é cófi breique. ô, tá chivendo no meu sertão, camarada, quer coisa mais linda que meus riozinhos tudos cheios?
cheiro dos ramos molhados.
Nina,
ResponderExcluirTudos cheios fica este pequenino quintal de poesia, quando você vem e canta aqui, moça do ser-tão! Chove em cada canteirinho, quando brota a sua presença: verdes que te quero versos pra todo lado, que inspiração pouca é bobagem...
Detrás do arco-íris,
Ramos do cio...
Aqui lê-se boa poesia... gostei!
ResponderExcluirBjs.
Flor,
ResponderExcluirE eu gostei que você tenha vindo ler, pois, para isso plantamos poesia: para a colheita diária de almas poéticas feito a sua, moça. Só para isso plantamo-nos diuturnamente nesse imenso jardim que jaz na blogosfera...
Abraço do humilde jardineiro,
Pedro Ramúcio.
Olá!
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários...
Adorei seu espaço e sua bela poeisa, adoro CDA...
Volte sempre, estarei te seguindo...
Bjs com carinho
Mila
Mila,
ResponderExcluirNão tens o que agradecer. Meus comentários são pobres adereços ante a fina estampa de tuas palavras.
Seguindo-me? Já estou no lucro maior, então, uai!
Seguir-te-ei também, moça dos versos bonitos!
Abraço poético,
Pedro Ramúcio.
Primeiro obrigada pelo comentario no meu blog, fico grata!
ResponderExcluirSegundo tens um blog muito interresante!
Adorei o poema *-*
Parabêns!
Beijão!
Fiquei muito feliz com as suas impressões sobre meu texto!
ResponderExcluirvolte mesmo!
Abraço cearense, ou seja, bem arrochado! ;)
...Que minha solidão me sirva de companhia.
ResponderExcluirque eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.
Clarice Lispector
Feliz semana com muito amor e paz! M@ria
Uma (in)confidência, Amigo Pedro: estiveste presente não apenas nos poros do coração. Estiveste (e estás, ainda) materialmente, pois distribuí pelos lugares mais inusitados da escola (uma árvore, uma janela, um caixote, um banco de pedra...) poemas de diversos autores e lá tens o teu, também. Pedro Ramúcio, o poeta, ao lado de Pessoa, Al berto, Cesariny...
ResponderExcluirPois, para quando a reunião desta tertúlia? Combina com o Roberto, sim. Quem sabe eu, a Laura e outros combinamos aquilo que seria, em si mesmo, a mais pura poesia: a reuniãom dos amigos.
Um abraço!
ô, jorge...
ResponderExcluirmeu menino da rama, finalmente começa a andar em boa companhia... rs
comigo?
álcool, drogas, mulheres... comidas calóricas... lugares mal-situados... brigas com a polícia... passarinho de uma asa só, a da esquerda...
e, cê ja viu passarinho de uma asa só levantar vôo?
mas meu menino da darama, tá voando.
com as mil...
asas que a poesia lhe deu.
esse encontro tá marcado? onde? quando? onde é que eu assino? rs
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSuri,
ResponderExcluirTu é que tens um blogue muito pulsante, contíguo à poesia. Eu mal lapido meus versos-homenagens, apenas me derramo da rama da minha imaginação, prouvera aos deuses fosse sublime e iluminada ao menos de quando em quando.
Estarei-me sempre a leer-te, moça dos Goiás de Guimarães!
Abraço das Geraes,
Pedro Ramúcio.
Jéssica,
ResponderExcluirEu é que fiquei muito feliz em deparar textos como os teus, e ainda poder dar meus pitacos...
Estarei-me sempre em Jessicalândia, moça do Ceará mais bonito!
Abraço mineiro, ou seja, bem tímido (rs):
Pedro Ramúcio.
M@ria,
ResponderExcluirQue presente lindo que me trazes: Lispector é quanto admiro na arte d'escrever bem. Leio essa mulher e entonteço...
Minha semana não poderia começar mais feliz do que com um texto de La Clarice logo na manhã primeira da segunda-feira...
Ótima semana a ti e aos teus,
Pedro Ramúcio.
Duvido, poeta, que falem mal do seu poema.
ResponderExcluirÉ fina flor da blogosfera.
Sem espinhos.
Fucei e gostei daqui.
Mais vezes voltarei.
Abraços Gerais.
Olá Pedro! Muito bom ganhar mais um amigo interessante! Depois volto a explorar com mais calma também. Belas palavras. Um abraço e bom início de semana!
ResponderExcluirJorge,
ResponderExcluirEsse pobre rabiscador de quimeras enfim poisou os pés (e a alma) em solo português! Devo-te mil poemas por agradecimento, poeta-amigo de Braga, mas tenho só um gigante OBRIGADO, do tamanho do peito, para oferecer-te em pagamento. E ainda tertuliar ao lado do meu mestre maior, que é o Pessoa, dentre outros gigantes das letras lusitanas! Deus te pague, ò pá!
Quanto ao sarau para reunirmo-nos todos os que já nos frequentamos pelos blogues entrelaçados diuturnamente por nossas mútuas visitas virtuais, contemos com o Roberto Lima, que é craque das aproximações d'almas e corações. Pouco tenho desse dom, Seu Jorge, tímido que sou demais da conta.
Mas o Roberto Lima, por seu turno, tem mil compromissos por dia: então teremos que torcer pra que ele arrume um tempinho extra para essa tarefa, que, bem sei, é a cara dele...
Que virá a calhar o evento, não tenho sombra de nenhuma dúvida! E já nos vejo em plena cantoria, hihi!
Porquanto sonhemos, amigo! Janeiro (penso como o mês ideal a todos) dirá...
Abraço e mil obrigados,
Pedro Ramúcio.
Delima,
ResponderExcluirA encrenca não começa sem o seu aval: é só você assinar promissória em branco sem data de vencimento.
Well, foi uma ideia meio maluca que me surgiu ao ver nosso amigo Jorge Pimenta promovendo linda festa entre os seus em torno da poesia. Então, pensei com meus botões: por que não realizamos um sarau/cantoria na sua Belzonte em torno da família de amigos que se frequenta tão assiduamente pelos blogues afins afora-adentro?
O que você acha? Daria pé, poeta de Pedra Corrida, Valadares, Juiz de Fora, BH, Miami, Nova Iorque e Newark? Pense três vezes antes de dizer sim, viu!
Abraço do valadão,
Darrama.
Paulo,
ResponderExcluirA fina flor é merecer-te aqui neste quintalzinho da blogosfera. E o blogue do Roberto Lima não poderia deixar de ser nosso grande atalho poético, ele craque das intersecções.
Volte sempre que quiseres, poeta. A porta aberta é quem atende em nome da família que se forma aqui, agora ainda mais ao contar com tua especial presença.
Estarei-me sempre no "Nariz de Defunto" também, que meu faro poético costuma não faiá...
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
Tétis,
ResponderExcluirMuito bom é merecer-te aqui numa linda segunda-feira. E muito lindo é teu espaço, bom de respirar e pousar os olhos sem pressa nenhuma, moça de Natal. Obrigado pelo presente de teres vindo ao Canto Geral, hoje mais rico um pouco, com tua passagem de luz e estrelas...
Volte quando quiseres, tá!
Abraço poético,
Pedro Ramúcio.
Se não fosse o blog, esvaia-se a comunidade de poemas e prosas.
ResponderExcluirA mágica voltaria para dentro da caixa de 7 chaves.
Um abraço!
É impossível não amar este poema.
ResponderExcluirPedro, senão fossem os blogues o que seria dos poetas que escrevem e não conseguem ver o seu trabalho em mais lado nenhum?
E dos leitores que procuram essa tal de poesia?
Beijos
Laura
Márcio,
ResponderExcluirBendita janela que se chama blogue! E você faz crescer a raiz que de aqui se alarga, amigo...
Abraço de Minas,
Pedro Ramúcio.
Laura,
ResponderExcluirD'além e d'aquém-mares, entornemo-nos pelos blogues adentro NuS poemas nossos de cada dia.
Abraço das Geraes,
Pedro Ramúcio.
Uau quanto talento em uma só pessoa...
ResponderExcluirVocê escreve poesias até nos comentários.. E parabéns pela poesia adorei o seu jeito de conseguir tanta metáfora em um poesia e ao mesmo tempo ser tão claro. E com relação aos diretos do talento do poeta, tenho de concordar infelizmente blog não garante direitos autorais. Eu por exemplo só publico obras minhas já registradas, por isso que eu não posso postar todos os dias, preciso que saia primeiro o certificado e outro conjunto de obras para que eu lance outro. É uma pena ser um sisitema tão burocrático.
E adorei sua visita e pode ter certeza que poesia eu garanto já o violão talvez em outro blog.
Um forte abraço e seja sempre bem-vindo.
Que cantinho mais interessante...
ResponderExcluirParabéns por tudo que escreves...
Um abraço....
Daniel,
ResponderExcluirEssa questão de ta-lento me faz lembrar sempre o grande cantor mineiro Tadeu Franco, dono de uma das vozes mais lindas do mundo, que me contou que certa vez perguntaram pra ele se pra fazer sucesso tem que se ter mais talento ou sorte, e ele respondeu assado e assim:
__ Sorte, não sei. Mas pra fazer sucesso atualmente, em vez de tá-lento, o "artista" tem que tá-rápido...
Olhemos o pessoal da Bahia com seus 'rebolations' e os 'créus' da vida: mais rrrrrrápido (posto que descartáveis), impossível! E penso cá com meus botões: o que seria de João Gilberto ou Paulinho da Viola, se nascessem necessitando de sobreviver de seus 'talentos' hoje?
É-me honraria maior merecer-te aqui no Canto Geral, amigo.
Abraço com o braço do meu violãozinho tanto quanto desafinado,
Pedro Ramúcio.
Zininha,
ResponderExcluirEsse cantinho, pequenino grão dentro da imensa blogosfera, só é interessante, como você diz, por estar sempre merecendo o brilho de visitas feito as tuas, sem as quais já estaria fechado pra falência há bastante tempo...
Obrigado pelo Sol que sempre me trazes para florescer esse jardim de poesia que é todo seu também, amiguinha...
Abraço poético,
Pedro Ramúcio.
Pedro, estive aqui e achei o seu blog um canto maravilhoso; onde se respira poesia.
ResponderExcluirObrigado pela passagem lá no meu espaço. Voltarei aqui com mais tempo.
Abraço
eu andava, andava, não chegava aqui - lia todos os posts, teu poema, a foto do velho poeta, o rio do menino poeta - então me lembrei dum poema que fiz faz tempo e que é a tua cara!!
ResponderExcluirpra ti:
cascata
líria porto
debaixo da bica
uma tina
dentro da tina
um menino
na cara do menino
o riso
no riso do menino
o rio cristalino
*
besos
J. Araújo,
ResponderExcluirEntão já fazes parte da família que aqui se reúne em torno da poesia, diuturnamente. Sempre que tiveres um tempinho de folga, aparece para as reuniões que nem têm hora marcada: acontecem no instante maior em que, sem combinarem nada, palavra e alma se incorporam num só coração.
Por isso, traz seu lirismo pra passear sempre aqui, amigo...
Estarei-me sempre passeando em teu espaço também...
Abraço das serras de Minas,
Pedro Ramúcio.
Líria Porto-Seguro,
ResponderExcluirLembrou-me uma canção do Vander Lee, grande poeta mineiro (aí de Belzonte), em que ele pede em feitio de oração pra "viver menino e morrer poeta"...
E quando ganho um verso teu, viro passarinho...
Abraço de Valadares (do Pico da Ibituruna),
Menino-passarinho (sem precisar de asa-delta agora)...
do remo,
ResponderExcluirdeixa de ser preguiçoso e pára de ficar espichando o efeito do post (long lasting pela propria natureza) e vá tratando de colocar biscoitos frescos na vitrine da padaria.
senão eu fico de mal.
abs,
r.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK,
ResponderExcluirNão resisti a rir demais do post aí acima, do Roberto...rs
Pedrim!!
Postite aguda assumido!!
Saudades de tu!
Amplexos pra família toda!
MMPQHEC...
Olá Pedro,
ResponderExcluirAgradeço demais sua visita, seu comentário e o elogio. Meu ego aceita, e minha modéstia se orgulha ao saber que tu és grande poeta.
Adorei passar por aqui...
Voltarei.
Abraços,
Dilima,
ResponderExcluirEu tava numa semana louca (dentro de um mês muito louco, ainda que o mais louco de todos seja o calendário comercial de cada ano, amigo), a tentar vender muitos zapatos, amigo, pra sobreviver à concorrência e honrar com os fornecedores. Nem tenho a ambição de ficar rico, sou muito lírico para tal carência em minha alma de pobre mortal.
Queria mesmo era poder viver de brisa, meu cronista de todo dia, e assim, sim, virar mil vezes mil, um milionário.
Vou botar o anúncio: "Aluga-se um Mecenas".
Os biscoitos estão em estoque, a vitrine está vazia por outros motivos.
E vale ouvir minha meiga amiguinha Márcia logo acima, a se rir de mim, por sua graça: você, finíssima flor do melhor bom-humor...
Remador de versos e verbos nas horas vagas,
Darrama.
*
Ps: um trechinho procê:
RIO DESIGUAL
"Devo sentir que sem ti sou um sofredor
Devo sonhar que sonhar é substituir a dor
Devo saber que saber é se enganar
Devo dizer que calar é consentir sem se contentar
Devo lutar que não lutar é lutar sem luz
Devo amar que não amar é carregar de outro jeito a cruz
Devo sorrir que sem sorrir o rio passa desigual
Devo cantar que sem cantar o verbo é um numeral
Devo querer que por querer faço o festival
Devo erguer que ao erguer passo do passional
Devo dispor que por dispor dispo sem desvestir
Devo compor que ao compor parece que eu vou parir
Devo servir que servir é vir a ser fã do afã do Capinam
Devo ousar que ousar é ouvir ontem o amanhã
Devo perder que perder é fonte de encontrar
Devo temer que temer pois são dois a se admirar
Devo chorar que chorar é uma oração sem ajoelhar
Devo orar que orar melhora minha hora de caminhar..."
(Pedro Ramúcio)
Márcia,
ResponderExcluirSaudade de você também, amiguinha meiga minha...
E o Roberto é meu guru desde quando eu usava uma parabólica na ponta do nariz, meus óculos de luzentos e tantos graus (manja aquele fundo de garrafa... rs)...
Esta semana lhe mando o CD pro endereço de Sampa, ok!
Amplexo mineirim,
Pedrim.
Ciça,
ResponderExcluirSejamos paradoxais por dentro sempre. Cá fora a tônica é outra, e coerência e canja de galinha não fazem mal a ninguém...
Adorei ir e vir você aqui também, moça de Santa Catarina...
Ótimo domingo a si e aos seus,
Pedro Ramúcio.
só pra te dar um cheiro...
ResponderExcluirah, estou à espera dos tais auto-gols que o delima disse para nos contar...
besos
Líria dos versos mais lindos,
ResponderExcluirPostarei essa tragicomédia (nós sofre mas nós goza também) assim que me desvencilhar de uns afazeres paralelos à escrita, essa válvula que me move a demover montanhas. Promessa é dívida...
Obrigado pela visita, poeta.
Abraço desse vendedor de zapatos e autor de auto-gols e outros atos (in)confessáveis mais:
Ramúcio.
Já liguei pra minha mãe, modesabê se ocê enviou minha encomenda...ehehehehehehe
ResponderExcluirtô esperando...
abraços...
Amiguinha,
ResponderExcluirPassou um pouco da minha correria aqui, pra semana as canções estarão nas mãos de sua mãezinha, e nos seus ouvidos também, espero...
Amplexos de seu amigo,
Pedrim.