"DRUMMOND(NIANAS)"
A deferência é uma das maiores formas de reverência, e vice-versa. Vide os versos do talentosíssimo poeta Assis Freitas, que transponho, feito um rio, leito de um São Francisco caudaloso de lirismo e redemoinhos poéticos (perigoso então ficar só nas margens da poesia, e isso lembra canção de Roberto Mendes, outro baiano genial: há que naufragar nessas águas do tempo, para assim se lavar melhor), vide os versos abaixo que deságuam lá do "mil e um poemas" aqui no Canto Geral. Banhem-se, amigos! Fartem-se com esse raro percurso pela obra oblíqua e reta de Drummond, desde Itabira até Feira de Santana:
I
o amor bate na aorta:
então é preciso sangrar
II
tenho leite e jornais
todos os dias
e alguma poesia
III
as cidades e os moinhos
ficam no meio do caminho
IV
não há idade madura
as palavras apodrecem
se não forem gastas
V
consigo rimar outono
com a pedra que sonho
com sono, não
VI
já nasci gauche
o anjo torto
não era pervertido
VII
preso as minhas roupas
e alguma classe
fico cinzento e sem pátria
VIII
sejamos pornográficos
o mundo não é vasto
o mundo parece doce
como soda, raimundo
IX
queria ter nascido
em Andradina
seria uma forma
fina de rima
X
não chores meu filho
ainda há versos que
não foram escritos
(Assis Freitas)
Delima,
ResponderExcluirTaí um biscoito novíssimo. A vitrina não ficou linda?
Abraço de jamais estar de mal (nem se você quiser rsrs),
Darrama.
viva, pedro!
ResponderExcluirhá já algum tempo que não movimentavas o teu blogue. andava cá a cismar acerca daquilo que estarias a preparar. e se não é uma verdadeira surpresa, amigo... o assis, o nosso assis, aqui transcrito, nalgumas das mais belas palavras que nos sorriem na blogosfera. bela homenagem, sem dúvida! nós agradecemos! um abraço e tudo de bom!
Sou fã de carteirinha do Assis, poeta porreta e doce.
ResponderExcluirBeijos, Pedro, gostei da homenagem.
assis freitas
ResponderExcluirta com pinta de galã de novela nessa foto...
uma espécie de Humphrey Bogart soteropolitano...
e a poesia dele?
ah, essa é pura assis freitas.
sou fã.
Caríssimo Pedro, o coração já não suporta tanto alarido. Estou em rio e águas de Bahia a Minas. Deferências e reverências deste teu irmão, grande abraço.
ResponderExcluirUma homenagem mais do que merecida e uma bela oferenda ao leitor. Bastou-me a sorte de um clique desavisado para cair no blog dele e ter uma um das mas agradáveis surpresas das minhas andanças virtuais. É mestre, sim senhor!
ResponderExcluirUm abraço.
Mas que poema bonito , Pedro....já tinhamos saudades
ResponderExcluirBeijo
Falou Assis Freitas, falou poesia! Poesia da grande, da verdadeira! Daquela que invade tudo, arrasta, alaga, transborda...
ResponderExcluirParabéns, Assis!
Parabéns, Pedro!
Abraços para os dois.
PS- Muito grata pela visita, Pedro!
Jorge,
ResponderExcluirCismar! Essa palavra me lembra Florbela Espanca e um lindo poema dela, o soneto "Impossível", musicado por Fagner e interpretado por ele e a espanhola Ana Belen, num dueto magnífico.
Não resisto e te trago os versos da canção aqui:
IMPOSSÍVEL
Disseram-me hoje, assim, ao ver-me triste:
“Parece Sexta-Feira de Paixão.
Sempre a cismar, cismar de olhos no chão,
Sempre a pensar na dor que não existe…
O que é que tem?! Tão nova e sempre triste!
Faça por estar contente! Pois então?!…”
Quando se sofre, o que se diz é vão…
Meu coração, tudo, calado, ouviste…
Os meus males ninguém mos adivinha…
A minha Dor não fala, anda sozinha…
Dissesse ela o que sente! Ai quem me dera!…
Os males de Anto toda a gente os sabe!
Os meus …ninguém… A minha Dor não cabe
Em cem milhões de versos que eu fizera!…
(FlORBELA ESPANCA)
E é mesmo também impossível ler o nosso Assis e não levitar pelos ares mesmo sem pares de asas, apenas pelo sopro indelével da poesia dele.
Meu peito já acusava baita saudade de receber os amigos, de ver-te aqui, Seu Jorge de Braga...
Abraço de um vendedor de zapatos,
Pedro Ramúcio.
Laríssima,
ResponderExcluirTambém sou fã de carteirinha do Assis, e de você, moça linda de Brasília (cidade onde pousei os pés por umas quatro horas, apenas para buscar o visto no consulado árabe para um jogador de futebol; era domingo, e o cônsul me tratava friamente, por estar sendo incomodado em dia fora de expediente, pois o prazo de inscrição e apresentação do referido atleta na Liga Esportiva daquela Federação estava se esgotando - na verdade, ele atendia a um pedido do príncipe do seu país, mas nem por isso era cortês comigo, mudando o tratamento só quando eu lhe disse, através do intérprete, que admirava muito o escritor Kalil Gibran, de quem ele era fã também)...
(Fui salvo pela poesia: minha perdição...)
De volta ao aeroporto, ainda deu tempo de contemplar o presidente JK numa linda frase sua, a dizer do novo horizonte que descortinara no cerrado, antes de embarcar para Sampa num avião da TAM...
Um dia quero rever Brasília com menos pressa, morar aí pelos menos uma semana...
Fã de merecer-te aqui,
Pedro Ramúcio.
Robertílimo,
ResponderExcluirReparaste bem, cronista. O homem tá mesmo com pinta de galã do sertão, Zé Wilker de Feira de Santana. E com as palavras que tece, já já vai dar noite de autógrafos em Hollywood...
Tu que és o craque das aproximações, sabes a alegria que tenho de poder estampar aqui nesta pequena página da blogosfera uma figura da minha admiração, que é o Zé de Assis...
Abraço do valadão,
Ramúcio.
Assis,
ResponderExcluirTanto alarido é só por tudos - como diz a Nina Rizzi, lá do "Ellenismos" - que você tem erguido a nós outros, meros mortais.
É-me honraria maior poder postá-lo aqui, meu irmão. Obrigado pela confiança...
Abraço de Valadares até Feira,
Pedro Ramúcio.
Marcantônio,
ResponderExcluirSorte é pra quem acredita nela, ou seja um "pessimista esperançoso". E deparar a poesia do Assis também foi pra mim um desses sortilégios que vez em quando bate em nossa aorta.
E merecê-lo aqui nesse pequeno quintal de homenagens e afins, é-me uma homenagem também, amigo. Sinta-se em casa e traga sempre um pouco do seu "Diário Extrovertido" para poetar e prosear aqui, será sempre uma honra para todos nós.
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
Mag,
ResponderExcluirOs poemas de Assis Freitas são mesmo muito bonitos, são mesmo mais que lindos, são o difícil exercício da rima em bemóis iluminadíssimos.
Eu também sentia saudade de receber-te aqui, e muita. Baita saudade, pra dizer o mínimo...
Abraço lavado,
Pedro Ramúcio.
Zélia,
ResponderExcluirAgora você falou e disse tudo, como sempre diz e fala sempre que cala alto suas palavras da raiz da garganta que você traz e planta bem aqui no Canto Geral. Assis Freitas é poesia da grande: augusta tradição, bemóis imprevisíveis e preces do maior assombro...
Assis é voo de se deixar levar, alma nas nuvens...
Sua visita eleva sempre tudo aqui, volte sempre que quiser, e queira-o sempre...
Abraço maior,
Pedro Ramúcio.
Olá, td bem?
ResponderExcluirRecebi uma visita sua lá no meu blog, acho que foi em março rsrsrs... eu tinha sido reprovada num processo seletivo de uma companhia aérea, sem querer acabei vendo o seu comentário hj e por coincidência fui reprovada de novo (parece até piada né?), mas o que quero dizer é que adorei a sua visita e vc sem querer me animou duas vezes rsrsrs... Muito obrigada
Adorei o poema e o blog tbm... tô te seguindo
bjs
"sejamos pornográficos
ResponderExcluiro mundo não é vasto
o mundo parece doce
como soda, raimundo"
Pedrim, só passei pra deixar a metade de um abraço, a outra metade só entrego no 14 de Agosto deste, as 19:30hs, na Bienal...
Ps: Há de querer receber a outra metade, já que ela virá acompanhada de sorrisos e olhos marejados, pois que as almas estremecem quando diante de corações... como o teu!
Márcia, aquela tal mineira... :-)
Moça Nada Complicada,
ResponderExcluirRerreprovada? Liga, não! O Cafu, capitão da Seleção Brasileira campeã da Copa de 2002, chegou a ser dispensado por dez times, antes de ser aproveitado no São Paulo bi-campeão do mundo.
Desistir de um sonho? Jamais! Ainda vou entrar num avião em que você estará a bordo, feliz como um pássaro, a trabalho-lazer...
Abraço alado,
Pedro Ramúcio.
ramúsico,
ResponderExcluirce escutou ana belen cantando com fagner esse Impossivel?
se nao, mando procê.
abração,
r.
Márcia,
ResponderExcluirBienal! Nunca estive numa. Na verdade, só estive in Sampa duas vezes para Feira de Calçados no Anhembí, e outras duas em escala de voo para Brasília e pro Peru. Sim, já estive pertinho de Machu Picchu, mas o frio e a comida me mandaram de volta de Lima mesmo, menos de uma semana de aventura pelas plagas de Vargas Llosa.
Faremos tudo para estar aí, musa-esposa e eu, e aí você receberá um abraço em dobro, de dois timidíssimos mineiros que estarão paulistas pra te prestigiar, amiguinha meiga nossa...
Ò, quando você estiver em São Paulo, vá ao Bar Zeca Ora mode ouvir o Samuel de Abreu cantar e encantar a noite paulistana, o moço é fera feríssima: sei que cê vai gostar...
(E pode indicar o show do Samuel a todos seus amigos, que eu me responsabilizo: é satisfação garantida ou o dinheiro em dobro de volta...)
Amplexos à la baianos temperados pela poesia de Assis Freitas, fera ferocíssima também:
Pedrim e musa.
Roberto,
ResponderExcluirRespondo que sim e respondo que não, há muito tempo não ouço "Impossível", soneto de que roubei um verso para jogar no "Fagnatismo" que dedico aos dois: Fagner e Florbela, e a Ana Belen por supuesto que si también, poeta.
Adoro essa canção e deu aquela vontade grande de ouvi-la de novo, amigo. Manda, por favor, pro mesmo endereço para o qual você enviou "Esquina do Continente" na voz do imenso Renato Braz (segundo maior cantor do Brasil...)...
E o Galo tomou de 4 a zero hoje, é mole?
Seu amigo do Valadão,
Ramúsico (gostei...).
olhe que seus pitacos serão sempre bem vindos nas terras de Jessicalândia! E sem timidez mineiras por lá, fechado ;) ?
ResponderExcluirO rio chamado 'geral do Brasil' sangrou de inteligência, com esses versos geniais! Fantasticos!
Um abraço quente como o sol da minha terra!
Beijos eternos
Pedrim, farei o possível para ir ao tal barzim... a questão é que chego em Sampa na sexta 13 (dia propício para mandingas...rsrs) às 04:40 da madruga, vou pra casa de mamis dormir e depois escutar o teu CD... dia corrido, já no sábado faço as correrias burocráticas da Bienal antes do lançamento... e volto domingo a noite para Fortaleza... Prometo se tudo der certo, e os ossos "guentarem" prestigiar o Samuel no sábado mesmo após Bienal...
ResponderExcluirAlegria extrema tu me daria se viesse com musa pra Sampa! Realmente se neste dia eu pudesse de fato conhecer os amigos queridos que fiz neste mundo blogático, ufa... Prometeria a Deus só fazer mais pedidos depois de uns 30 dias...rsrs
Amplexo carinhoso a tu e musa!
Da Márcia, mineira, aprendiz de escritora...
Jéssica,
ResponderExcluirVamos nos comunicando, moça de Fortaleza. E prometo que vou deixando meus 'pitacos' nas terras de Jessicalândia, vou deixando um pouquinho do que penso por lá, e sempre que você tiver vontade, passe aqui no Canto Geral também. Já dizia o sábio Velho Guerreiro: quem não comunica, se trumbica...
Será festa sempre que você vier, então...
Abraço de Minas,
Pedro Ramúcio.
Márcia,
ResponderExcluirSerá um dia triunfal para si e os seus, que sei não são poucos. Sei o tamanho de sua simpatia e empatia com as letras, etc e tais...
Samuel de Abreu? Você vai se apaixonar! E volto a pedir: enquanto você não o pode conferir de perto, divulgue-o por minha conta e risco aos seus amigos, parentes, colegas, vizinhos, conhecidos, desconhecidos...
Faremos de tudo para estar in Sampa afim de prestigiar o lançamento de seu Livro, faremos de tudo e mais um pouco se precisar...
Sucesso sempre,
Pedrim.
I
ResponderExcluiro amor bate na aorta:
então é preciso sangrar
O INICIO É TUDO
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ResponderExcluirAPOIO
*** TROFÉU THE BEST GB! ***
Boa noite
O BRAILLE DA ALMA está concorrendo o Troféu The Best GB 2010 na Gazeta dos Blogueiros. Conto com o seu apoio. Para votar visite o site:
http://www.gazetadosblogueiros.com/
A votação vai até o dia 19/05/2010. Vamos somar forças numa só emoção! Ficarei feliz com sua colaboração.
Desde já fico grata.
Juliana Carla
brailledalma.blogspot.com/
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só pode ser bem-regressado tendo a companhia do Assis Freitas.
ResponderExcluir1 abraço, Pedro.
Olá Pedro,
ResponderExcluirtambém sigo o blogue do Assis Freitas e tenho dificuldade em comentar a sua poesia, porque me deixa sem palavras, sem ponta de sangue. Esta é uma homengem bem merecida!
Beijos Laura
Cywmara,
ResponderExcluirAssis Freitas diz a que veio do início (que como você diz, é tudo), meio e fim deste imenso poema em dez atos que ele compôs num só ato de mestre.
Que bom que você, do alto de seus dezessete anos de juventude e sensibilidade, gostou desses versos que eu tenho grande honra de hospedar aqui, com o gentil consentimento do inspiradíssimo autor, acima de tudo um cara das letras e afetos...
Volte sempre que sentir vontade, será sempre bem-vinda, moça de Salgueiro...
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
ainda há versos que não fgoram escritos más quantos estão dispostos a se entregar a verdadeira poesia para escreve-los, sabe amigo a poesia é mais do que eu sinto e escrevo quisera eu poder vive-la e escreve-la.
ResponderExcluirda rama, assis merece - os versos são lindos! besos pra ti, pra ele!
ResponderExcluirJuliana Carla,
ResponderExcluirO "Braille da Alma", quem sabe ler assim?, tem desde cedo, desde o nome já tão criativo, meu elogio mais sincero, meu apoio sem nem precisar pedir, e agora meu humilde voto, num blogue que fez a diferença na escolha do próprio título: braille da alma, quem sabe ler assim?
Quanto ao mais, desejo-lhe sucesso na votação final. É sempre bom perseguir o que nossos corações pulsam por...
Abraço de candidato a seu eleitor,
Pedro Ramúcio.
Em@,
ResponderExcluir"Diz-me com quem tu lês e te direi quem tu és". Bem, com Assis Freitas estou em boa companhia: poesia ele dá de sobrar inspiração, e eu lhe tomo, sem pedir, sempre um pouquinho emprestado. Aliás, isso me lembra um poeminha que cometi a pedido do meu parceiro musical Samuel de Abreu, grande poeta e compositor in Sampa, batalhando carreira ainda, quando sugeriu que eu fizesse uma letra, para uma amiga dele chamada Lígia (que adorava com ciúmes e inveja a "Lígia" de Tom Jobim), a quem eu viria prestar toda minha admiração depois de conhecê-la, após Samuel apresentar-lhe os versos que eu lhe(s) fizera. Ei-los:
SEGUIDA CANÇÃO PARA LÍGIA
Li tua letra na outra canção
Lígia, aguarda: minha boca anda seca
Te faço uma ópera, não tarda a inspiração
Tomo as rimas do poeta
É tão fácil cantar quando amável vem a paixão
Roubo as cifras do maestro
Te orquestro um poema onde arda o teu coração
Li tua lágrima na outra canção
Lígia, aguarda: minha mão anda ávida
Te faço um poema onde nasça a nossa paixão
Todas ficarão com inveja
Nem a Rita me trouxe mais rica inspiração
Por Madalena ninguém navega
Como por ti eu navego sem nenhuma embarcação
(Pedro Ramúcio)
*
Abraço bem-regressado,
Pedro ramúcio.
Laura,
ResponderExcluirPenso só com meus botões que toda homenagem, até póstuma, quando o "de cujus" (usando um termo dos tempos da Faculdade de Direito, que só fui abandonar de fato faltando um ano pra me bacharelar) não pode dizer se gostou ou não, é merecida. Mas é sempre um risco que se corre, ainda que com a melhor das melhores intenções.
E presto aqui a todos aqueles que prestigio neste blogue, em geral, e ao Assis, em particular, meu mais sincero reconhecimento, minha mais alta reverência, por sua obra e arte.
O que me toca, eu trato de tocar pra frente, de levar aos demais, de partilhar as sensações em mim causadas, até mesmo como forma de me desvencilhar um pouco do sentimento que fica em demasia, se o não exorcizamos. E uso a poesia pra isso, como tento usá-la para tudo, até para vender meus zapatos de cada dia...
E com uma ponta de sangue, espero que ademais os outros que aqui postei e postarei, recebam de bom grado o mais humilde encômio que lhes desvelo. E portanto, que o Assis Freitas, bola da vez nessa sinuca de versos, saiba me perdoar pela tacada certa ou errada que ousei em sua intenção...
Abraço poético,
Pedro Ramúcio.
Laura,
ResponderExcluirSó pra finalizar: que dia me darás a honra de ilustrar e iluminar uma página do Canto Geral com um texto teu?
fã de teu afã,
Pedro Ramúcio.
Sândrio,
ResponderExcluirAinda há versos que não foram escritos...
Uma vez eu pensei num poema, assim: os melhores versos não foram escritos, mas apenas pensados num relâmpago inalcançável pela memória. No que o Assis corrobora o contrário por linhas totalmente retas...
Fico feliz sempre que te leio em meio aqui...
Abraço desse poeta torto,
Pedro Ramúcio.
Líria dos lírios dos campos mais lindos,
ResponderExcluirBeijo pra ti junto a um muitíssimo obrigado por defender meu convite pra festa de arromba que o Betim de Betim vai promover em outubro. Lá eu estaria nem que fosse à la penetra, e ele é sabedor disso, apesar de ficar me esnobando só porque ano passado fui convidado (pra minha honraria maior e glória mais grande ainda) e não pude pegar o último trem, ônibus nem avião de GV pra BH.
Onde já se viu cantoria com Tadeu Franco, Renato Braz, Líria Porto, Paulim Pedrazul, Assis Freitas, e tanta gente boa mais, cruzeirenses ou não, e esse milpe aqui barrado no braile? Chamo o pai dele e peço pra mandar prender todo mundo, que seu Lima é velho amigo de minha família e não ia permitir um descaso desse comigo...
Até outubro então, Lírica do Araguari...
Abraço valadarense,
Darrama.
da rama,
ResponderExcluirdesse seu vacilo, só o lula (ou a lírica... que seu lima não vota nessa matéria) pra te salvar.
no ano passado, cada vez que batia o portão eu espichava o pescoço.
tive que beber sua cota e meu fígado não me perdoa até hoje.
e esse des-perdão, às vezes, tem vocação pra dominó.
com de-feito...
abs, espichador de posts...
queremos biscoito fresco ou vou convocr um levante e um boicote unilateral ao blog.
não acredita? rs
tâmos nas áreas.
Delima,
ResponderExcluirDominó me faz lembrar seu amigo Robério - o grego - que se dizia o melhor jogador do mundo nesse esporte (sic), em mais um dos disparates fagnéricos dele. Com efeito, na Bahia, onde ele mora há quase dez anos já, mais precisamente em Conceição do Coité, que fica perto de Serrinha (terra do Vicente Barreto, que se casou com uma valadarense em cerimônia realizada na Igreja de Lourdes aqui mesmo no Valadão), que fica perto de Feira de Santana (cidade do maradona dos versos Assis Freitas), que fica perto de Santo Amaro da Purificação ("Vila do Meu Feitiço", onde o grego, só ele!, me levou junto com o Samuel pra conhecermos Roberto Mendes, que tá esperando você e comitiva lá, mode tocarem muita chula e samba de roda: João R. Caribé M. não larga mão do braço de seu elástico violão), donde do quintal da 'casa na Pedra' da família do pitbull esculhambado chamado Max dá pra ver as luzes de São Salvador ao longe, quando raia a noite), com efeito o Grego todo domingo leva pra chácara, onde ele mora e cria pés de laranja e cajú, duas ou três galinhas disputadas semanalmente no jogo das 28 pedrinhas. O próprio RM, que foi professor de matemática, e também se diz craque no domínio das contas do dominó, lançou o desafio de enfrentar-nos, a mim e ao Grego em dupla que ele formaria com J.C. Capinam. A TV Subaé já demonstrou interesse pelos direitos de transmissão da partida, falta só acertar a data...
E pra me salvar, nem Lula nem Sarney, vou de Líria Porto e Antônio Lima e quero ver você desfeitiar essa dupla. Sou mineiro e sempre escolho meus advogados a dedo, feito o Vadinho (e viadinho é a vovozinha, com todo respeito que D. Emília merecia na Terra e agora reparte no céu) de "Dona Flor e Seus Dois Maridos" escolhia a dedo os melhores credores para suas contravenções esportivas e amorosas, muito embora os causídicos que nomeei careçam tão-somente de cobrar o que é justo, justamente o que eles são e defendem, que é meu direito de ir e vir às festas das boas que promove meu 'ídalo' das crônicas mais lindas...
E se depois desse "Concerto para Dominó em Dó Maior", eu ainda não estiver perdoado, reclamarei pro Bispo e seus seiscentos instrumentos: Ariano Suassuna quem me ensinou, poeta...
E por falar nisso, nossa parceria vai ficar só na promessa? Mande um mote, ou um verso de estalo, ou a ideia de uma história, ou um pesadelo de criança, qualquer coisa tá valendo, que eu 'estrago' o resto, ou vice-versos...
E em matéria de espichar, parece que é comigo mesmo (será que você vai ler até aqui?), olha só o tamanho desse meu comment ça va...
Boicote unilateral? Logo você que tornou isso aqui um blogue frequentado pelos melhores habituês que a internet poderia me dar em termos de sensibilidade, elegância e estilo!
E só pra você, que sabe cutucar, lá vai um biscoito fresquinho, não sem antes agradecer o Zé de Assis pela generosidade e confiança depositada em mim.
Abraço pra poder ir almoçar,
Darrama (mais derramado que nunca).
hehe, gostei da história. A poesia sempre nos salva.
ResponderExcluirBeijo.
Laríssima,
ResponderExcluirSem poesia, como sequer respirar?
Abraço mineirim,
Pedro Ramúcio.
assis de freitas é uma das melhores coisas que a rede me revelou. a poesia é a mlhor coisa que assis freitas nos revela dia-a-dia.
ResponderExcluirbeijos, ramos ciosos.
Nina,
ResponderExcluirAssis Freitas? Sabe das coisas.
Eu tô tentando aprender com feras do bom palavrear feito você e ele, e tantos outros que eu nem arrisco correr o risco de fazer lista, vai que cometo o pecado impublicável de esquecer alguém...
Abraço valadarense,
Ramo dos cios (nem tão ciosos, ma+s curiosos).
Tô contando os dias Pedrim!!
ResponderExcluirE sabe como é, se eu pudesse faria o lançamento do livro lá em casa em Sampa, ao som de viola, cachaça mineira, feijão tropeiro e "porquim"...rs
Pena estar morando no Ceará e sem tempo de "ajeitar" essas coisas...
Espero mesmo que os amigos prestigiem essa data especial pra mim...
Sei que meu velho e saudoso pai, vai tá lá em cima rindo atoa...contando causos pra São Pedro a meu respeito... :-)
beijos nocê, na musa, e em toda mineirada boa dessa terra que só faço é sentir saudade demais sô...
Márcia
Amiguinha,
ResponderExcluirVocê que é mineira, virou paulistana e agora está cearense, pagará sempre o preço do apreço: quando estiver numa parte do Brasil, deixará e sentirá saudades doutra. Quem mandou por as pernas no mundo? Agora se estique, moça!
Seu livro já é um sucesso, e é outro preço que você vai saber pagar. Seu pai, tenho certeza pôs-lhe a melhor moeda à mão: honra sobre todas as coisas.
Saudade de agosto,
Pedrim.