Sempre logrei escrever algo para John Lennon
Sempre imaginei que ele fosse ouvir e gostar
De saber que um poeta qualquer dos trópicos
Do Sul
Sempre sonhou em fazê-lo música mineira
Sempre escutei Lennon na música mineira
Nas oitavas acima do Milton e nos acordes do Lô
No piano de Wagner Tiso e nas melodias do Beto Guedes
Nas cordas de Celso Adolfo e nos vôos mágicos do 14 Bis
Na mista récita do Aggeu Marques e nos falsetes de Venturini
Na guitarra de Toninho Horta e nas letras vibrantes de Brant
Nos versos que li do Vander Lee e no canto com que me espanto
Do Tadeu
Franco
Então comprei um piano, aluguei uma guitarra
Rabisquei umas rimas, imitei uns pássaros
Desaposentei meus óculos de trezentos graus
Meus óculos “redondos” de duzentos graus
Meus óculos antigos a verem navios e naus
Subi os degraus de nuvens nos fundos do quintal
De casa
(Ainda há um quintal nos fundos de casa)
E fui compondo este poeminha para minha
Homenagem a Lennon, eu e minhas mãos trêmulas
(Êmulas de si mesmas), para John Lennon
Eu e minhas pernas bambas, para John Lennon
Eu e meus pés descalços, para John Lennon
Eu e minhas asas partidas, para John Lennon
Eu e meus ouvidos ávidos, para John Lennon
Para John Lennon, minha roupa rasgada
Desvestindo a pele e as epidermes da alma
Para John Lennon, meu corpo marcado
No rosto, na sola, na palma e no sangue
Para John Lennon, meus olhos verdes
Ainda que maduros pelas noites em claro
Templos de solidão e lições de sobrevivência
John Lennon não sobreviveu ao tiro
À queima-roupa
John Lennon não ressuscitou à bala
De chumbo
John Lennon não soube morrer
De velhice
Mas John Lennon ainda está vivo
Nas canções
John Lennon renasce a cada solo
De guitarra
John Lennon ressurge em cada nota
De piano
Jonh Lennon revive em cada verso
Da juventude
Jonh Lennon comemora-se a cada
8 de dezembro
Tornou-se estrela no grande céu imaginário
Da minha constelação de diamantes
Ouça, John Lennon, o poeminha que lhe fiz
Com minhas mãos no piano mudo do teclado
Do computador
Onde guitarras solam “Imagine”
Onde cítaras citam “Imagine”
Onde banjos esbanjam “Imagine”
Ouça, John Lennon, meu coração batendo
Palmas
(Pedro Ramúcio)
Que lindo, poeta! Falando em homenagens, esta que fizeste é de encantar qualquer ser que tenha, pelo menos, assoviado um "John Lennon". Um doce de texto, acarinhei-me aqui, e o John tbm, to certa disso.
ResponderExcluirBeijo!
Laríssima,
ResponderExcluirImagine, poeta! Imagine! Apenasmente sonhei acordado uns versos que eu trazia no peito desde as primeiras rimas que um dia rabisquei nas páginas do vento.
E seu carinho é quase uma tempestade para este pequeno poeta dos trópicos do sul, uma tempestade de calmaria no meu coração...
Abraço tropical,
Pedro Ramúcio.
"Sempre logrei escrever algo para John Lennon
ResponderExcluirSempre imaginei que ele fosse ouvir e gostar
De saber que um poeta qualquer dos trópicos
Do Sul
Sempre sonhou em fazê-lo música mineira"
Acho que todo mundo sempre acaba sonhando em fazer uma música, um texto ou um desenho pra uma pessoa na intenção de agradá-lo. Às vezes chegamos a nos sentir "mais fãs" de um ídolo, sem querer encarar a realidade de que aos olhos dos ídolos somos um em milhões, é difícil descobrir a desimportância da própria existência.
Lílian,
ResponderExcluirE este pequeno espaço da blogosfera foi mesmo criado na intenção de cultuar nomes que fazem da arte seu estandarte de luz. E John Lennon foi um artista que sempre será: um cometa que passou na Terra e todo mundo viu e ouviu, ou, como disse a Lara Amaral no comentário anterior, ao menos assoviou uma canção sua. "Imagine" é, no meu sentir, uma declaração de amor à toda humanidade e um pedido de paz quase desesperado de alguém que sentiu na própria alma a dor de todas as pessoas que vivem separadas por estúpidas fronteiras a fatiar o mundo em etiópias e vaticanos.
E eu fico muito feliz que você tenha vindo ouvir meu pobre canto mais uma vez, amiguinha.
Abraço de Páscoa,
Pedro Ramúcio.
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ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRetribuindo a visita, e me admirando cada vez mais com essa maravilhoso blog, aproveito para lhe convidar a dar uma passada em meu blog para ver minha humilde homenagem feita ao grande poeta que foi Cazuza!Já que nesse domingo 04/04 se vivo, Cazuza estaria fazendo seus 52 anos de idade...linda postagem...carinho, Thaís Moreira
ResponderExcluirThaís,
ResponderExcluirJá já, lá estarei n"O Avesso do Mundo" a conferir sua homenagem ao Cazuza, poeta que tão cedo partiu pro outro lado da vida, mas deixou, feito o John Lennon, seu nome escrito nas estrelas.
Eu, um pequenino poeta dos trópicos do sul, acredito na arte como ferramenta para melhorar o mundo, e só por isso espraio meus rudes versos pela aí, e quedo feliz cada vez que recebo uma visita sua, amiguinha, porque nesse ir e vir de vozes é que se faz a vez da poesia.
Abraço poético,
Pedro ramúcio.
no dia que lenon morreu
ResponderExcluireu caminhava pela avenida sete
eu e o amigo Cláudio
que trouxe a notícia
a avenida até hoje é longa
e desemboca no Campo Grande
ali paramos e sentamos para
ouvir o que dizia o vento
era difícil acreditar na morte
e a sua abismal certeza
enquanto as pessoas nos olhavam
contamplávamos o vazio dos olhos
não choramos, mas não precisa
o exercício da dor é sempre cruel.
Abraço desse amigo.
Assis,
ResponderExcluirQuando Lennon foi morto por seu fanático súdito, no parque central de Nova Iorque, eu contava dez primaveras e a "morte e sua abismal certeza" ainda não me pegava tão longinquamente; só os mortos mais próximos traziam algum terror àquele menino que já sonhava com as luzes mágicas das palavras, mas ainda sequer versejava suas quimeras.
Mas muito pouco tempo depois eu já sentia uma falta danada de Lennon no mundo, ainda sem entender sua ausência, o porquê dessa ausência contínua. E aos poucos fui entendendo que a morte é uma sombra sem sol, e precisei da poesia de cada dia para sobreviver às perdas de cada dia: Lennon, uma imensa delas.
Abraço poético,
Pedro Ramúcio.
Lennon é Deus!
ResponderExcluirbelas palavras.
Uma linda homenagem, digna de um poeta de mão cheia a um mito fantástico como Lenon.
ResponderExcluirBoa semana!
Beijos!
Lindo, Pedro. Homenagem boa é aquela em que oferecemos um muito de nós além da reverência.
ResponderExcluirBeijoca
Pedro e o seu talento.....
ResponderExcluirBeijo
Suellen,
ResponderExcluirLennon verdadeiramente um Deus da música, gênio da canção, artista único...
Muita alegria merecer você aqui, amiguinha.
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
Luciana (xará da musa),
ResponderExcluirLennon inspira, Lennon conspira arte de Marte até Netuno, de Vênus até a Terra: toda a Via-Láctea, "todo o Universo o sol bemol contenta..."...
Então, os versos vêm no vento e "é tão fácil cantar quando amável vem a paixão..."...
Fico feliz sempre que leio você aqui, viu!
Abraço poético,
Pedro Ramúcio.
Sylvia,
ResponderExcluirCantar é "mistério de desvendar, delírio de encontrar..."...
E Lennon é referência exata, antes e depois de...
Abraço desse mineirinho,
Pedro Ramúcio.
Mag,
ResponderExcluirVocê e seu carinho: "eu me derreto suave, neve no vulcão", feito num templo do Chico César...
Abraço poético,
Pedro Ramúcio.
Eu, como sempre, pegando carona nos posts do Assis (rs).
ResponderExcluirNo dia que John Lennon morreu eu estava em Salvador, de carona num caminhão, indo pra Vitória da Conquista.
Lembro-me que após anunciarem a morte do ex-beatle, tocaram Imagine.
E eu ali, na presença daquele estranho, olhei para a paisagem das cercanias de Salvador e chorei quietinho... quietinho...
Sim, no dia que John Lennon morreu, eu chorei na presença de um estranho.
Abs,
R.
Roberto,
ResponderExcluirUm poeta quando chora é porque o mundo ficou mais triste. E agora te digo eu: sua história dá crônica, e o título (ao gosto dos títulos do Roberto Drummond) só pode ser este: "No Dia Em Que John Lennon Morreu". E que imagem forte, Delima, chorar na presença de um estranho, derramar a lágrima que não pode aguardar.
E pegar carona com o Assis, é só me convidar...
No dia que o Renato Russo morreu, eu estava atendendo um cliente na loja quando deu a notícia no rádio e eu não pude mais: fui pro banheiro chorar a perda de um parente mais próximo que um parente próximo, e deixei a pessoa que eu atendia naquele momento lá, esperando um zapato que não chegava nunca, um par de pisantes que ainda tinha que se fabricar...
Zé Sarney, com tudo que eu deploro nele, criou uma frase, quando da morte de Drummond, o Carlos, que me ficou guardada entre o que há de mais precioso espiritualmente. Algo assim:
"A Terra há de tremer, porque quando um Deus morre, treme a Terra inteira..."
Fã de você demais da conta,
Ramúcio.
Oí, Ramúcio, que fanzaço do John Lennon, hein? Olha, estou enviando este youtube com uma música que vc já deve conhecer, mas,olha, que me toca profundamente, grande identificação.Na verdade esta música do Lennon é um hino a todos que ousam ser diferentes, que têm sensibilidade.
ResponderExcluirGrande abraço.
http://www.youtube.com/watch?v=FSBYfc46rhk
Ah, se vc não conseguir abrir o youtube por aqui,a música se chama 'Watching the wheels'.
ResponderExcluirExcelente sua homenagem a John Winston Ono Lennon. Este ano em outubro se vivo fosse completaria então 70 anos... e quanto então teria produzido?
ResponderExcluirForte abraço Pedro.
Hod.
De carona em carona ("boleia" no português de Camões), sempre vos digo que era um "chavalito" quando Lennon morreu. 10 anos, creio. Mas recordo-me de estar a jogar Monopoly com os meus irmãos e amigos e não se falar noutra coisa naquela televisão, ainda a preto e branco, que teimava em arquejar a nota com um tom de fatalidade que, na tenra idade, ainda me custava a entender. Os meus pais, da geração Beatle, sim, sentiram-na com a fúria da bala que destroçara aquele peito (afinal, os Beatles não eram tão grandes quanto Jesus Cristo...); a minha irmã chorou as lágrimas de uma teenager de 18 anos para quem o ideal hyppie ainda fazia todo o sentido. Eu? eu... bom, confesso que a única coisa que me ocorria, ao pensar em Lennon, era as festas de garagem quando, ao som de Imagine ou Woman, dançava com os braços presos nos pescoços das raparigas da minha idade, enquanto desferia o sorriso mais lânguido que alguma vez pudesse achar nos interstícios dos lábios. Demorou algum tempo a entender a verdadeira dimensão da notícia e, sobretudo, a perceber por que a catalogavam como tragédia. Aconteceu quando a música passou a ser, mais que um meio, um propósito e um fim na minha vida. Mas, não é sempre assim?...
ResponderExcluirUm abraço, Pedro!
Uma admiração patente neste poema-música a trazer-nos de volta John Lennon.
ResponderExcluirL.B.
Campanella,
ResponderExcluirObrigado pelo presente: essa canção eu ignaramente ainda não a conhecia, amigo. E Lennon é mesmo genial, acabo de ficar mais fã. Como não, depois desse petardo que ganhei? E as rádios insistem em Madonna e Sangallo e Leitte: grifes sem teor, a não ser o exterior do exterior do estereotipado. Ou seja, os que não ousam ser diferentes...
Tô fora!
__ I just had to let it go...
A lhe dever,
Ramúcio.
Hod,
ResponderExcluirÉ! Quanto mais não teríamos da genialidade de Lennon Ono, se vivo ele ainda estivesse?
Aí, vale lembrar o verso do Beto Guedes:
"Oh! Minha estrela amiga,
Por quê você não fez a bala parar?"
Alôha,
Pedro Ramúcio.
Seu Jorge,
ResponderExcluirNa boleia de suas lembranças tenras e tenazes, fã-confesso que sou de John Lennon, a quem considero dos maiores amores que a música me deu, viajo no tempo ao tempo em que essa morte representou uma das tragédias humanas: e eu, menino-passarinho, passava incólume por ela.
Mas, pouco muito-pouco depois, pra nunca jamais a poder esquecer. E esses meus rudes versos são uma forma de purgar a perda, despistar a memória.
Eu que sei pouco de Lennon, sei que ele foi um gênio das artes na canção: sei isso com o meu coração, amigo. Sei isso com uma certeza íntima, poeta...
Sei isso com o mesmo sentimento de saudade que sinto de Portugal que de nenhum outro porto...
E sei que fico feliz quando leio sua presença aqui, Seu Jorge poeta...
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
Lídia,
ResponderExcluirPois só de ter trazido você um instantezinho ao Canto Geral, já valeu esse meu piano desafinadinho para John Lennon...
Abraço poético,
Pedro Ramúcio.
vou roubar... vou te assaltar...
ResponderExcluira parafrasear sarney.
descaradamente.
so assim escrevo uma cronica nova...rs
Roberto meu Rei,
ResponderExcluirQuando for à Bahia, me leve nem que seja no esquecimento...
Me leve para a minha "Vila do Feitiço", tô precisando disso: mirar as águas imundas do límpido mar que é o Subaé...
Crônica nova? Mãos à obra-prima, poeta!
Seu fã e de Ferreira Gullar,
Ramúcio.
algumas pessoas merecem receber tuas homenagens, este é com certeza não um grande homem mas uma grande alma que muita falta nos faz.
ResponderExcluirSândrio,
ResponderExcluirHomenagear é de certa forma e teor, um grande risco. Nunca se sabe bem o efeito que as palavras (abelhas que os poetas tentam domesticar) irão produzir sob a ingênua intenção de querer agradar, do autor. E eu venho correndo esse risco aqui no Canto Geral, de ferir alguém com minhas oferendas tão singelas, mas, as mais sinceras que esse coração pode doar.
E mudando o rumo da prosa, sem mudar de assunto: quando li seu "Pedido a Morte", bateu em mim o desejo de fazer-lhe outro pedido: continue sempre homenageando a poesia com versos dessa natureza, que a meu sentir, para um poeta no prumo de seus dezoito anos, que é o que me consta que você soma, são versos de suprema inspiração, estrada que poucos percorrem tão cedo já.
E só para me entregar, aos 18 eu era para mim o maior poeta do mundo. De lá para cá...
Abraço poético,
Pedro Ramúcio.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFãs não te faltam amigo Pedro.
ResponderExcluirEstive ausente do País, mas levei a tua poesia e a de outros poetas tão nobres quanto tu, pelos caminhos da vida como companhia de estrada e já morta de saudade, venho te ver e saborar cada pedacinho de tua arte, que cada vez mais me encanta, como se fosse possível.
Espero que esteja bem,
Beijos e meu carinho,
Fabrício,
ResponderExcluirCarpinejar, seu xará, é um craque com as letras: estou sempre lá a aprender um pouquinho do difícil ofício com as palavras, essas abelhas que os poetas tentam domesticar. E quanto a conhecer seu Narroterapia (gostei do nome): convite feito, convite aceito.
E quanto as prostitutas de Dostoiévski?
__ Ah, as prostitutas de Dostoiévski! "Crime e Castigo" é um livro que ainda quero reler cem vezes. Não à toa, Nelson Rodrigues era fã de ser fã da personagem (sic) Sônia. E eu fã dos três...
Seu fã desde aqui,
Pedro Ramúcio.
Laurinha,
ResponderExcluirEu estive fora do meu país uma vezinha e senti tanta falta do meu solo e do meu céu, que voltei voando para as montanhas de Minas antes que elas sumissem do mapa da mina da minhhhha mão. Menos de uma semana no Peru, e eu já queria o colo de minha pátria, o útero de minha mãe.
E nem deu tempo de levar um Drummond ou de trazer um Vargas Llosa. Fui numa página e voltei noutra, sem as devidas capas nem os corpos dos livros que certamente me distrairiam melhor a rápida e curta viagem.
E você, por onde esteve que me deu a honraria maior de levar-me na bagagem da sua lembrança, onde cabe só o que cabe levar e trazer?
Seu fã desde sempre,
Pedro Ramúcio.
gostei do poema, tem um dedinho de prosa, assim não fica todo só no abstrato, saquei melhor, parabéns, volta e meia estarei por aqui.
ResponderExcluirabraços e obrigado por comentar meu blog.
Fabrício,
ResponderExcluirA casa é sua e "a porta aberta é quem atende em nome da família". Venha sempre, então. É uma honraria maior merecer sua presença aqui.
E obrigado eu, por comentar o poeminha que minhas mãos trêmulas teceram ao piano do teclado do computador para o mago John Lennon.
Abraço poético,
Pedro Ramúcio.
É sempre bom receber um comentário poético a um post quase analítico, técnico. Da mistura da linguagens,novas leituras tornam-se possíveis. Obrigado pela visita. Estou seguindo seus cantos. Abço
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPerfeito, perfeito, perfeito!!!
ResponderExcluirQ surpresa ver John Lennon! Sou fã! Mto fã!
Adoro Beatles! Adoro John Lennon!
Adorei seu cantinho!
Um abraço mineiro meu pra vc! ^^
;**
Luciano,
ResponderExcluirDe aí das Alagoas de Ledo Ivo, eu te saúdo em poezia e paz. E muitíssimo obrigado pela honraria maior com a qual você me contempla ao seguir esses pequenos cantos que aqui estampo.
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
Thiara,
ResponderExcluirEu estava distraído e, absolutamente, não esperava sua visita aqui no Canto Geral...
Mas você veio sem avisar e trouxe o silêncio doce das palavras quando elas querem dizer além do que suas sílabas repartem.
Per-fei-to, per-fei-to, per-fei-to é esse carinho que a poesia produz entre seres que nem se sabiam. E Lennon foi um desses seres que sabia muito bem espalhar poesia, sem olhar a quem.
Pra mim, honraria maior merecer você aqui.
Abraço valadarense,
Pedro Ramúcio.
A justa homenagem ao John!
ResponderExcluirParabéns!
Beijos
Laura
Laura,
ResponderExcluirJohn Lennon, "um nome que se escreve fundo..."
Abraço de Minas,
Pedro Ramúcio.