Não há deuses
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Arte de Toleitwolf
Não há deuses
no quarto vazio apenas ausências
flutuantes
esperanças esmagadas
pelas pedras rochosas
pela água salgada que entra
atr...
Há 2 dias
Pequeno quintal de quimeras, apenas um jardim de lembranças e homenagens, que só sabe ser cultivado a várias mãos. Sê sempre benvindo a essa Pasárgada perdida, a essa Terra do Benvirá.
13 último, Fernando Pessoa fez 123. Da adolescência, terrrrrrrrrremoto tempo em que comecei a ler o imenso poeta português (que escrevia de pé/e era outro a cada vez), relembro este poeminha guardado na 'parede da memória':
Adelson Viana e Manassés
Prometi um poema pro Zico, um dos maiores que a bola já conheceu. Ei-lo, surrupiado ao Drummond: um dos maiores que a palavra já conheceu.
Uns lutam a vida inteira e são inprescindíveis: simples pensar do imprescindível Bertolt Brecht.
Um é baiano e está lançando o livro com DVD "Sotaque em Pauta - Chula: o canto do Recôncavo baiano", juntamente com Nizaldo Costa.
Para acordarmos, às vezes, é preciso passar pelo pesadelo.
Ronaldo Fenômeno (ainda sou fã de Reinaldo tanto quanto ou mais) anunciou, no início da semana, oficialmente, o encerramento da carreira profissional, isto é, dependurou as chuteiras de ouro. Zico, outro ícone incontestável do futebol, disse que gostaria de ter jogado com ele, pois o deixaria na cara do gol toda hora, e isso seria uma espécie de multiplicação dos gols. Eu, de minha parte, desejava escrever alguma coisa em homenagem ao maior artilheiro das Copas, mas, no momento, o máximo que consegui foi trazer um poeminha lá do fundo deste pequeno quintal de quimeras, em que cito o menino de Bento Ribeiro que brilhou pelo mundo.
Hoje uma nova página se escreve na história do Brasil. Que a leiamos com duradouro orgulho por longos séculos, torço e terço.