Enquanto, no outro quarto, o rapaz da loja de móveis
Monta o guarda-roupa novo que abrigará velhas indumentárias,
Eu penso num poema de Mallarmé.
Será que o rapaz que monta o velho guarda-roupa
Já pensou num poema de Mallarmé, ou não?
"Daqui a pouco chega a musa-esposa,
Dona do guarda-móveis em meu peito,"
Ela que sonhava com um guarda-roupa novinho
Ficará feliz de saber que a loja de móveis usados
(As lojas só vendem móveis usados; novos, só a fábrica)
Já mandara o montador de móveis que agora, no outro quarto,
Brinca de quebra-cabeça, juntando as peças numeradas
Que formarão um velho móvel chamado guarda-roupa,
Enquanto eu lembro dum poema de Stéphane Mallarmé.
Enquanto eu nem sei se o rapaz que monta o guarda-roupa
No outro quarto, ele que acaba de virar poema,
Num quebra-cabeça feito de palavras que eu brinquei de montar,
Já pensou, algum dia, nalgum verso de Mallarmé.
(Pedro Ramúcio/AL-Chaer)
Quem sabe o rapaz que monta o guarda-roupa no outro quarto conheça Mallarmé e com ele tenha um pacto: figurar paisagens para versos de um poeta enquanto a musa-esposa não chega do trabalho.
ResponderExcluirAdorei, Pedro.
Beijos...
ele pode não conhecer Mallarmé mas já deve ter provado o acaso de um lance de dados,
ResponderExcluirabração poetaço
"L'après-midi d'un faune"... Quem sabe se o rapaz não o recita "de cabeça" enquanto executa o seu trabalho? De repente surge-me a imagem e... pode dar um argumento interessante...
ResponderExcluirL.B.
Adriana,
ResponderExcluirFaçamos um pacto nós dois outros, então: venha ao menos vez em quando a esse meu pequeno jardim de lembranças, que eu lá no seu estive e me perdi e me encontrei entre tanta beleza e bom-gosto que não fico mais sem, moça do pólen: é Quintana, é Mia Couto, é Edu Lobo, é Chico, é Baleiro, é você, é tanta beleza que viciei-me...
Você diz que gostou do poema e as prestações do guarda-roupa já ficam mais leves...
Abraço radioativamente ecológico,
Pedro Ramúcio.
Assis,
ResponderExcluirQuem abolirá?
Abraço jamais ao acaso,
Pedro Ramúcio.
Lídia,
ResponderExcluirE montar um guarda-roupa não é também uma récita?
Debussy e Pink Floyd explicam...
Abraço de fábrica,
Pedro Ramúcio.
arre, lebrei até da minha moça da lotação: não importava se sabia de chirico ou dostoiévski, isso não vai dar casamento... bem, coisas do ramo ;)
ResponderExcluireu gosto da tua poesia, sabe. é, continuo na tua próxima.
beijos, cio.
Grande Pedro Ramúcio,
ResponderExcluirLi várias vezes este poema, em que você conseguiu imprimir um ritmo (e uma tensão) que prende o leitor.
Neste poema, Mallarmé está presente - também - na aleatoriedade das roupas, quando os corpos são lançados, um ao outro.
Grande AL-Braço
AL-Chaer
Nina,
ResponderExcluirOntem, Dostoiévski me foi servido lindamente pelo Abujamra no seu programa "Provocações", pela Cultura, durante sagaz entrevista - como sempre - com a filósofa (sic) Márcia Tiburi...
Saca esta frase: "o casamento é a morte de qualquer alma."
E agora leio você citando o velho Fiódor e reganho (ops) meu dia, moça das sacadas geniais...
Eu gosto demais de merecer sua presença, você sabe bem disso. Obrigado mais uma, te espero sempre...
Abraço resoluto,
Cio.
AL,
ResponderExcluirSó pra lembrar do grande goleiro Manga, o folclórico Manga e suas impagáveis histórias ao lado do "anjo das pernas tortas", eu te digo, amigo: então teje preso e, também teje sempre solto, que ter um leitor, educado no cerrado, com pós no Caribe, é honraria demais pr'esse mero rabiscador de quimeras, poeta...
E nosso Goiás e nosso Galo mineiro, qual jeito pros dois saírem da degola, AL? Tem luz no fim do túnel? Tem túnel?
AL-Braço de Minas,
Pedro Ramúcio.
Vanessa,
ResponderExcluirObrigado pela bússola, te perco não...
Abraço ocidental,
Pedro Ramúcio.
Talvez Mallarmé poderia tirar dele alguma inspiração,como aqui feito,de provável transcendência,leve é úmido.
ResponderExcluirConheça ele ou não Mallarmé.
Abraços!
E tu brincando com as palavras....
ResponderExcluirBj
Rivia,
ResponderExcluirAqui feito: o que menos houve fui eu, é o que sinto, mas isso já seria Fernando Pessoa, com o perdão da devoção, uma religião pra mim...
Ou seria, tal vez, a transcendência de que você fala? Me calo...
Prazer merecer você aqui, volte sempre que tiver vontade...
Abraço convergido,
Pedro Ramúcio.
Mag,
ResponderExcluirE tu fazendo com que eu tenha vontade de brincar, tu sempre tão gentil comigo...
Abraço lúdico,
Pedro Ramúcio.
Bárbaro!
ResponderExcluirVc conseguiu construir e descontruir o poema dentro de uma coisa só...
Vc é um armador de armários antigos dos poemas, estou encantada, poucos conseguem isso...
Mallarmé se orgulharia...
estou seguindo,muito bom o blog...
ResponderExcluirabraços!!
Ester,
ResponderExcluirVocê sempre tão gentil e bondosa comigo, eu um mero rabiscador de quimeras mil, que cheio de fascinação apenas sonho uns castelos de areia, moça sensível in Sampa...
Mas, como negar que, nesse fictício exercício de escrever, faz bem à alma de um sonhador, nunca vire vício, vez em quando receber uma carícia leve...
Eu que durante séculos escrevi para esconder, hoje entorno, transbordo, derramo, e um dia ainda declamo em praça pública (mas isso já levaria mais um século...)...
Pra resumir, você me deixou um instante um tantinho 'orgulhoso'...
Abraço exposto,
Pedro Ramúcio.
Camila,
ResponderExcluirUai, se você tá dizendo, eu até acredito...
Ò, muito obrigado pela presença, este pequeno jardim de lembranças necessita muitas mãos para florir...
Venha sempre que puder, as flores daqui já aprenderam seu perfume, moça analista e biológica in Santiago...
Abraço florindo,
Pedro Ramúcio.
Seja bem vindo ao meu espaço. E volte sempre quantas vezes quiser poeta. Sua escrita é um silêncio que grita. Envolve e acalma. Um doce no fim. Eu adorei tudo que li aqui. E voltarei a cada atualização. E sinceramente, acho que humilde Stéphane Mallarmé não teria alguém como você ou Assis no quarto do lado. E que seria muita honra para ela um pequeno gesto seus, servir-lhe de inspiração. Um ótimo fim de semana para ti e tua musa esposa. Beijo meu'
ResponderExcluirFeeling,
ResponderExcluirVolta sim, moça secreta e misteriosa da Capital, esse pequeno quintal de quimeras se enfeita com visitas feito a tua, e fica mais aconchegante com tua presença prenhe de palavras doces...
O Assis é isso mesmo que tu dizes, um craque em todos os cômodos da alma humana, e eu sou fã do afã dele, como sou fã de você, como sou fã de Stéphane Mallarmé, eu que sou fã de ser fã de alguém; quando encontro, aí é festa sem fim...
Fica certa que me verás sempre por lá, e espero que por aqui também...
Abraço sentimental,
Rabiscador e musa.
amigo pedro,
ResponderExcluiras palavras, aqui, são o mote maior para as tuas incursões não pela poesia (esta é o pretexto); aqui, o limite é a vida, ela própria, como tu a vês e nós a sentimos. no meu caso, com os olhos cada vez menos fechados :)
um forte abraço, amigo! obrigado pela tua amizade!
Jorge,
ResponderExcluirSuas palavras deixadas aqui nem com o tempo se apagam, pois que se propagam em meu "frágil coração de poeta" e eu vejo e sinto que a amizade paira acima de tudo, inclusive da arte, inclusive do amor, inclusive do dinheiro, por isso me comove cada visita sua que recebo aqui, poeta do Minho...
Por isso convido-o para que volte sempre-sempre, viajarei-me também...
Abraço de mim,
Pedro Ramúcio.
Que bom que gostou! será muito bom vê-lo por lá mais vezes.Seja bem vindo Pedro.
ResponderExcluirOtimo final de semana!
Cé
muito bom
ResponderExcluirPedro, obrigado pelos comentários lá no Serra de Minas, é sempre muito bom sua participação. Gostaria de convida-lo a conhecer também o Noras & Noticias.
ResponderExcluirAbraço
Cé,
ResponderExcluirSempre que possível estarei-me te visitando, trocando energias e ideias, 'cosmunicando' pensamentos alheios, meus e nossos; sempre que houver uma oportunidade, aparece também e sê sempre bem-vinda nesse pequeno quintal de quimeras...
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
Danny,
ResponderExcluirMas muito bom mesmo é, pelo caminho das palavras, receber você aqui no Canto Geral, esse canteiro de amizades que se vai florescendo blogosfera afora...
Volte sempre que for da sua vontade, moça sensível in Sampa...
Abraço de Minas,
Pedro Ramúcio.
Araújo,
ResponderExcluirNão tem o que me agradecer, sou eu quem ganho sempre que o visito, sempre que estou em sua casa-Minas...
Só gostaria de ter mais tempo para prosear mais por aí e aqui também, com os amigos que me dão a honraria maior de me visitarem e que também me abrem a porta de suas casas blogosfera adentro...
Mas façamos valer cada chance permitida...
E pode me aguardar no seu "Notas$Notícias", é pra ontem...
Abraço à sombra do Ibituruna,
Pedro Ramúcio.
Jogamos vidas e vidas num lance, cada um em seu corpo, como cada um dos personagens em um cômodo da casa. Dessas todas vidas, nenhuma é a não ser um complemento da outra. Tudo se adequa perfeitamente. Como se os dados lançados no seu poema dessem a todos os personagens sempre os mesmos números. E vc conflui as existências, como um maestro dos sentidos descobertos e se revelando a todo momento.
ResponderExcluirAbraços, Pedro!
Pedro,
ResponderExcluirPenso: O que motiva a mão, quando desliza sobre árvores, carícias versadas ou não?
O poeta!
Ser, de dentro e fora, que transforma o simples, no mais simples.
O que um guarda-roupa abriga é um quebra-cabeça de vidas, que aos olhos do poeta vira vida viva
Bjs e um bom comecinho de semana
Nanini,
ResponderExcluirE num lance e relance de pura felicidade pra mim, eis-te no Canto Geral, e quando tu vens sei que o poema valeu o acaso das palavras lançadas pela página fria e úmida da blogosfera, ora recendida de brilho e fulgor, com a visita dos amigos que me dão a honraria maior de suas digitais aqui...
Tu sempre aquieces esse canteirinho baldio, amigo...
Sou-te grato de imenso por isso, pra isso é que cometo uns versos e outros...
Abraço fiado no fio tênue da felicidade,
Pedro Ramúcio.
Ira,
ResponderExcluirSeu comentário: um poema...
Transformar o simples no mais simples é tarefa para almas sensíveis feito a sua, compositora que ainda me dará a honra de uma parceria (sonho)...
Desisto nem desespero não, virá...
Agradeço-lhe imensamente pela poezia que você traz e deixa aqui, inspiração que não expira...
Abraço guardado no peito e ótima semana,
Pedro Ramúcio.
Olá, Ramúcio, o rapaz monta o guarda-roupa, e nós, como Pessoa em sua janela que dava para a tabacaria, montamos este quebra-cabeça das palavras, para a criação de um sonho. O guarda-roupa e a poesia não vivem um sem o outro. Abração, fiquei feliz com tua visita.
ResponderExcluirCampanella,
ResponderExcluirA tabuleta, o guarda-roupa, a tabacaria, a loja de móveis usados, o rapaz, o Esteves...
Nunca à parte Pessoa, tenho em mim todos os sonhos poéticos do mundo, via Mallarmé, Whitman, Maiakóvski, Drummond, Brecht, Vinicius, Cabral, Bandeira, e você, poetógrafo de Minas e do mundo...
É-me honraria maior merecer você aqui nesse quintal de quimeras mil...
Abraço valadarense,
Ramúcio.
Muito bom!!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário lá no putaflor
Tudo vira poema para uem tem inspiração.
ResponderExcluirCamila,
ResponderExcluirBom é merecer tua presença aqui no Canto Geral, e vez em quando, na medida em que nossos relógios demorem um pouco mais pra completar as vinte e quatro badaladas diárias, visitemo-nos em poezia pela blogosfera adentro...
Façamos a hora, então...
Abraço presente,
Pedro Ramúcio.
Vanessa,
ResponderExcluirBrinquemos esse quebra-cabeça, moça do sorriso amplo, de sorte que de vez em quando montamos uns sonetos já antigos, e outros novos...
É sempre leve merecer você aqui, voe...
Abraço lúdico,
Pedro Ramúcio.
Que lindo Pedro
ResponderExcluirLembrou-me Drummond. Muito obrigada por suas cálidas palavras em meu humilde espaço... Voltarei sempre aqui para me embeber de sua riqueza. Amém. E continuemos a confiar na vida!
Paula,
ResponderExcluirÉ bom saber que cê gosta de poezia, moça bilíngue de Belo Horizonte...
Eu também gosto, e gosto tanto, que vez em quando arrisco uns rabiscos e allgumas algaravias de minha própria (ir)responsabilidade poética...
E Drummond é uma paixão antiga, saiba...
Ò, é muito especial pra mim merecer sua visita: volte sempre que tiver vontade, também lá em seu lindo espaço estarei-me sempre que puder e for aceito...
Abraço valadarense,
Pedro Ramúcio.
E há muitos desses que viraram poema (o montador, o guarda-roupa etc.), e nunca o saberão.
ResponderExcluirBeijo.
Laríssima,
ResponderExcluirE o que dizer de uma pedra "no meio do caminho" virar um poema no caminho sem fim do poeta?
Sabe que agora me toco que as "águas de março" do maestro soberano beberam na fonte dessa nuvem mineira?
"É pau, é pedra, é o fim do caminho..."
Lavai-me, poetas. Ou como diria Líria Porto: "lá vai..."...
Melhor não me exceder, moça sensível, doce e da poezia mais certa do cerrado, se não ultrapasso as margens permitidas; é que quando o mote é bom, se deixarem vou longe, desatino mesmo...
Ò, é bão demais ter você aqui...
Abraço atinado,
Pedro Ramúcio.
gostei muito daqui estou seguindo abraço
ResponderExcluirNatália,
ResponderExcluirAdorei o nome com que você batizou seu blogue, moça duns 67 in Rio que adora livros...
Aliás, gostei de tudo por lá e de você por aqui...
Venha sempre que tiver vontade, espero...
Seguido por você? Enfim alcancei estrelas...
Abraço valadarense,
Pedro Ramúcio.
É um prazer ver a poesia assim (re)cantada de forma tão agradável emanando as mais diversas sensações e emoções. É arte o desmontar das palavras recriando-as na alma por inteiro... é como se renascessem num mote inquestionável!
ResponderExcluirParabéns!
Beijinhos
Belíssima homenagem ao bardo francês, Pedro.
ResponderExcluirComovente mesmo.
Abração e parabéns pelo poema.
Pois é... e amanhã tudo será como antes. E viva Mallarmé! Gde abraço, Pedro
ResponderExcluirÉ assim quando se vira poeta,em tudo e em todos se ver poesia.
ResponderExcluirUm grande prazer lhe ter em meu blog!
Q bom vc é do maranhão,prazer!
Muita paz e boa noite
JB,
ResponderExcluirVisitemo-nos, pois, sempre em poezia, esta arte que emana e impregna de grandes sensações, feito receber você nesse meu pequenino quintal de quimeras...
Para isso fomos feitos: para visitarmo-nos em poezia, para guiarmo-nos pelo farol das palavras, para compormo-nos de rimas ricas em beleza...
E eu fico todo prosa se o assunto é esse, po-e-zi-a: renasço...
Obrigado pela visita, e volte sempre...
Abraço contínuo,
Pedro Ramúcio.
Paulo,
ResponderExcluirComovente é merecer você aqui, poeta...
E homenagear, para mim, com todos os riscos de agradar ou não, e mais que agradar, ter entendido o intuito das lembranças que menciono, é uma forma de dizer obrigado a esses artistas maravilhosos que nos deram tanto, que nos brindaram com tanta beleza...
A Mallarmé e a você, meu muito obrigado...
Abraço comovido,
Pedro Ramúcio.
Maria Paula,
ResponderExcluirE viva você! E viva a poezia nossa de cada dia!
Com sua visita, hoje faz um dia lindo, ontem e amanhã também, moça dos versos lindos vindos do alto onde literal-mente cintilam estrelas...
Obrigado pelo brilho da sua visita, amiguinha meiga de Minas...
Abraço sideral,
Pedro Ramúcio.
Elen,
ResponderExcluirO prazer é todo meu, creia, moça sensível e simpática de São Luíz, em recebê-la no Canto Geral...
Eu que não passo de um mero rabiscador de quimeras das Minas Gerais (adoraria ser do Maranhão, amiguinha, esse rico estado brasileiro que pariu Gullar), tenho o maior orgulho e a grande honra de merecer vozes que fazem da palavra escrita seu estandarte, sonhadores que se fazem poeta, feitos você, nesse meu pequeno jardim de lembranças...
Obrigado pela visita, venha sempre que quiser...
Abraço mineirense,
Pedro Ramúcio.
Olá Pedro!
ResponderExcluirEu é que me sinto muito mais que feliz, deveras lisonjeada com sua visita e suas palavras e vejo aqui um ótimo ambeinte de leitura. Estou a seguir!
Tenho um outro blog,, onde posto mais assiduamente: www.anaconfabulando.blogspot.com
Viste-me também.
Voltarei siempre!
Abraço.
Aníssima,
ResponderExcluirEstarei-me lá no "anaconfabulando" assim que tiver um tempinho, moça de Feira dos blogues bonitos...
Ò, é-me honraria maior receber você no Canto Geral, esse jardim que se fez mais florido com sua visita pra lá de especial, pra cá de inspiradora pra mim, eu que não passo de um mero rabiscador de quimeras, vou às estrelas no rasto de suas palavras...
Você que é de Feira, já conhece o "mil e um poemas" do Assis, que é daí também? Se não, o que acho difícil, precisa de conhecer. A propósito, eu gostaria de participar da resenha de "Madame Bovary", se eu estivesse mais próximo da Bahia nessa hora. Que ideia genial, uai!
Obrigado imensamente pela vinda aqui e pela acolhida lá, volte sempre sim...
Abraço mallarméico,
Pedro Ramúcio.
tu, da rama, és danado - quietim, mineiro - mas tens asas!
ResponderExcluirbesos pra ti
pra musa-esposa.
Líria-líria...
ResponderExcluirUai, cê precisava me ver menino despencando do último galho de pé de manga. Sobrevivi pra contar histórias, escrever poeminhas bestas e ler seus versos de santa pueta que eu descobri ainda que tarde, tarde que não existe nunca, amanhã é sempre hoje...
Obrigado pela visita, fico sempre no lucro...
E aquele dia (da Tertúlia) foi de paz, noite serena, casa aconchegante, gente bacana, bom momento a cada instante...
Abraços mineiros,
Musa e eu.